Tomografia computadorizada para detecção de possíveis armadilhas cirúrgicas na otosclerose
Data
2021-12
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
ABSTRACT - Computed tomography for detection of possible surgical
pitfalls in otosclerosis
Purpose: to identify with the use of computed tomography possible pitfalls in the
temporal bone of patients with otosclerosis that the surgeon should evaluate to avoid
and reduce risk in the stapedotomy surgery. Computed tomography images were
correlated with histological sections of the temporal bone. Methods: two examiners
evaluated computed tomography of 40 patients diagnosed with otosclerosis. In the
computed tomography exams were analyzed: (1) otosclerotic focus location; (2) size
of the oval window niche, provenance and dehiscence of the facial nerve; (3) stapes
footplate thickness; (4) round window foci; (5) presence of a possible third labyrinth
window; (6) other ossicles fixation; (7) cochlear and vestibular aqueduct changes; (8)
stapedial artery persistence; (9) jugular bulb elevation and dehiscence. The patients
were even submitted to clinical and audiometric examination. Results: Mainly in the
localization of the otosclerotic focus and its cochlear involvement, in the demonstration
of important points such as the round window foci, possible dehiscence and
malformation in the optic capsule that would cause third window syndrome and in the
measurement of the oval window niche, the tomography demonstrated a substantial
correlation between both examiners. In the evaluations such as dehiscence and
provenance of the facial nerve, other ossicles fixation, elevation of the jugular bulb,
focus on vestibular e cochlear aqueduct, stapedial artery persistence and the
evaluation of the stapes footplate thickness, the computed tomography had a low
correlation between the examiners. Conclusion: Computed tomography proved to be
an important tool in the evaluation of patients with otosclerosis, demonstrating specific
points that should be evaluated prior to stapedotomy surgery. Key words: 1.
Otosclerosis 2. Stapes Surgery 3. CT scan 4. Pure tone audiometry 5. Histology
RESUMO Objetivo: identificar com a utilização de tomografia computadorizada, possíveis “pistas” no osso temporal de pacientes com otosclerose que o cirurgião deve avaliar para evitar e diminuir os riscos da cirurgia de estapedotomia. As imagens de tomografia foram correlacionadas com cortes histológicos do osso temporal. Métodos: Dois examinadores avaliaram as tomografias computadorizadas de 40 pacientes com diagnóstico de otosclerose. Nos exames de tomografia computadorizadas foram analisados: (1) localização do foco otosclerótico; (2) tamanho do nicho da janela oval, procidência e deiscência do nervo facial; (3) espessura da platina do estribo; (4) focos na janela redonda; (5) presença de possível terceira janela labiríntica; (6) fixação de outros ossículos; (7) alterações no aqueduto vestibular e coclear; (8) persistência da artéria estapediana; (9) elevação e deiscência do bulbo da jugular. Os pacientes ainda foram submetidos à exame clinico e audiométrico. Resultados: Principalmente na localização do foco otosclerótico e seu envolvimento coclear, na demonstração de pontos importantes como os focos na janela redonda, possíveis deiscências e malformações na cápsula ótica que causariam síndrome da terceira janela labiríntica e na mensuração do nicho da janela oval, a tomografia demonstrou correlação substancial entre ambos examinadores. Em avaliações como deiscência e procidência do nervo facial, fixação de outros ossículos, elevação do bulbo da jugular, foco em aqueduto vestibular e coclear, persistência da artéria estapediana e avaliação da espessura da platina a tomografia computadorizada teve uma baixa correlação entre os examinadores. Conclusão: A tomografia computadorizada se mostrou importante ferramenta na avaliação de pacientes com otosclerose, demonstrando pontos concretos que devem ser avaliados previamente à cirurgia de estapedotomia.
RESUMO Objetivo: identificar com a utilização de tomografia computadorizada, possíveis “pistas” no osso temporal de pacientes com otosclerose que o cirurgião deve avaliar para evitar e diminuir os riscos da cirurgia de estapedotomia. As imagens de tomografia foram correlacionadas com cortes histológicos do osso temporal. Métodos: Dois examinadores avaliaram as tomografias computadorizadas de 40 pacientes com diagnóstico de otosclerose. Nos exames de tomografia computadorizadas foram analisados: (1) localização do foco otosclerótico; (2) tamanho do nicho da janela oval, procidência e deiscência do nervo facial; (3) espessura da platina do estribo; (4) focos na janela redonda; (5) presença de possível terceira janela labiríntica; (6) fixação de outros ossículos; (7) alterações no aqueduto vestibular e coclear; (8) persistência da artéria estapediana; (9) elevação e deiscência do bulbo da jugular. Os pacientes ainda foram submetidos à exame clinico e audiométrico. Resultados: Principalmente na localização do foco otosclerótico e seu envolvimento coclear, na demonstração de pontos importantes como os focos na janela redonda, possíveis deiscências e malformações na cápsula ótica que causariam síndrome da terceira janela labiríntica e na mensuração do nicho da janela oval, a tomografia demonstrou correlação substancial entre ambos examinadores. Em avaliações como deiscência e procidência do nervo facial, fixação de outros ossículos, elevação do bulbo da jugular, foco em aqueduto vestibular e coclear, persistência da artéria estapediana e avaliação da espessura da platina a tomografia computadorizada teve uma baixa correlação entre os examinadores. Conclusão: A tomografia computadorizada se mostrou importante ferramenta na avaliação de pacientes com otosclerose, demonstrando pontos concretos que devem ser avaliados previamente à cirurgia de estapedotomia.
Descrição
Citação
MALPAGA, Cassiano Mangini Dias. Tomografia computadorizada para detecção de possíveis armadilhas cirúrgicas na otosclerose. São Paulo, 2021. 92 f. Dissertação (Mestrado em Otorrinolaringologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2021.