Análises metabolômica e de peroxidação lipídica do líquido folicular de pacientes submetidas ao tratamento de fertilização in vitro somente com FSH e com adição de LH
Data
2018-05-29
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To assess the effect of exogenous LH addition during ovarian stimulation
in the metabolomic profile and lipid peroxidation levels in the follicular fluid of women
undergoing IVF. Methods: A retrospective selfparing
study was performed in which
36 patients were submitted to assisted
reproduction treatments under different
ovarian stimulation protocols. The patients were divided into two groups: FSH group,
composed of 3 6 follicular fluid samples of patients that received FSH only as
gonadotropin in the first treatment; and LH group, composed of 36 samples of the
same patients who returned to the assisted reproduction section and received a new
stimulus, in which LH was added to treatment. Results: The analysis of the clinical
data showed no statistical difference in the clinical parameters of the patients when
LH was added. The metabolomic analysis showed that there was a different pattern
of metabolites among the same patients submitted to different stimuli, determined by
the presence of 5 categories of lipids: fatty acids,
sphingolipids,
glycerophospholipids, prenols and sterols. Analysis of lipid peroxidation showed that
there was no statistical difference between the groups. Conclusion: From the results
obtained, we could observe that there is a change in the pattern of metabolites when
the exogenous LH is added to the ovarian stimulus. This finding may help in
determining the most efficient protocol for each patient and, later, in the
determination of therapeutic targets for personalized treatments.
Objetivos: Avaliar o efeito da adição do LH exógeno durante o estímulo ovariano no perfil metabolômico e nos níveis de peroxidação lipídica do líquido folicular de mulheres em tratamento de fertilização in vitro. Métodos: Foi realizado um estudo autopareado retrospectivo no qual foram incluídas 36 pacientes submetidas a tratamentos de reprodução assistida sob protocolos de estimulação ovariana distintos. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo FSH, que foi composto por 3 amostras de líquido folicular de pacientes que receberam um primeiro tratamento somente com FSH como hormônio para o estímulo ovariano controlado; e grupo LH, composto de amostras das mesmas 36 pacientes que retornaram ao setor d e Reprodução Assistida e receberam um novo estímulo, no qual houve a adição de LH exógeno ao tratamento. Resultados: A análise do s dados clínicos demonstrou não haver diferença estatística nos parâmetros clínicos das pacientes quando adicionado o LH. A análise metabolômica demonstrou que houve um padrão diferente de metabólitos entre as mesmas pacientes submetidas a estímulos distintos, determinado pela presença de 5 categorias de lipídeos: ácidos graxos, esfingolipídeos, glicerofosfolipídeos, prenóis e esteróis. A análise de peroxidação lipídica demonstrou que não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pudemos observar que há uma alteração no padrão de metabólitos quando o LH exógeno é adicionado ao estímulo ovariano. Este achado poderá auxiliar na determinação do protocolo mais eficiente para cada paciente e, posteriormente, na determinação de alvos terapêuticos para tratamentos personalizados.
Objetivos: Avaliar o efeito da adição do LH exógeno durante o estímulo ovariano no perfil metabolômico e nos níveis de peroxidação lipídica do líquido folicular de mulheres em tratamento de fertilização in vitro. Métodos: Foi realizado um estudo autopareado retrospectivo no qual foram incluídas 36 pacientes submetidas a tratamentos de reprodução assistida sob protocolos de estimulação ovariana distintos. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo FSH, que foi composto por 3 amostras de líquido folicular de pacientes que receberam um primeiro tratamento somente com FSH como hormônio para o estímulo ovariano controlado; e grupo LH, composto de amostras das mesmas 36 pacientes que retornaram ao setor d e Reprodução Assistida e receberam um novo estímulo, no qual houve a adição de LH exógeno ao tratamento. Resultados: A análise do s dados clínicos demonstrou não haver diferença estatística nos parâmetros clínicos das pacientes quando adicionado o LH. A análise metabolômica demonstrou que houve um padrão diferente de metabólitos entre as mesmas pacientes submetidas a estímulos distintos, determinado pela presença de 5 categorias de lipídeos: ácidos graxos, esfingolipídeos, glicerofosfolipídeos, prenóis e esteróis. A análise de peroxidação lipídica demonstrou que não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pudemos observar que há uma alteração no padrão de metabólitos quando o LH exógeno é adicionado ao estímulo ovariano. Este achado poderá auxiliar na determinação do protocolo mais eficiente para cada paciente e, posteriormente, na determinação de alvos terapêuticos para tratamentos personalizados.