Avaliação da sintomatologia depressiva em enfermeiros da estratégia de saúde da família do município de Guarulhos/SP
Data
2016-05-25
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Depression is considered to be one of the greatest public health problems in the world, resulting in lost workdays, poorer work performance, and greater causes of withdrawal. Objectives: To verify the presence of depressive symptomatology in nurses of the Family Health Strategy of the city of Guarulhos / SP; Identify the intensity of this symptomatology; To know the triggering factors of this symptomatology and to evaluate the nurses' perception of their psychological suffering and working conditions. Method: Exploratory-descriptive study, quantitative method, performed with nurses of the Family Health Strategy of the city of Guarulhos / SP. A semi-structured sociodemographic questionnaire and psychometric scales were used to evaluate the depressive symptomatology: Beck Depression Inventory, Montgomery & Asberg Depression Scale, and Hamilton Depression Scale. Fisher's exact test and Student's t-test were used for the statistical analysis. Results: Sample comprised of 59 nurses. The predominant profile was female (91.53%). Most of the participants presented depressive symptoms on the scales with 40.67% for the IDB scale, 89.83% for the HAM-D scale and 91.53% for the MADRS scale of the total interviewees. The main factors pointed out by the nurses for their illness were related to the working conditions. Most of the nurses did not perceive themselves to be ill or that such a situation affected the quality of care provided. The intensity of the predominant depressive symptomatology was mild to moderate and the results of the observation scales were congruent and divergent for the self-assessment scale. In the Beck scale there was a low result for depressive symptomatology and this is believed to be due to the omission or nonperception of the symptoms by the interviewees. All of them were oriented on presented symptomatology and referred to specialized care. Most of the nurses pointed to working conditions as a promoter of illness, with emphasis on factors related to the number of nurses' assignments, work overload, lack of organizational structure, lack of human resources, excessive collection and lack Of valuation of nurses. Conclusion: There was a high prevalence of depressive symptoms in the sample studied. The data found in this study should be reflected on interventions to improve the quality of life at work to promote workers' mental health and reduce harmful effects.
Introdução: A depressão é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, acarreta dias de trabalho perdidos, pior desempenho no trabalho e maior causa de afastamento. Objetivos: Verificar a presença de sintomatologia depressiva em enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Guarulhos/SP; identificar a intensidade dessa sintomatologia; conhecer os fatores desencadeantes dessa sintomatologia e avaliar a percepção dos enfermeiros sobre seu sofrimento psíquico e as condições de trabalho. Método: Estudo exploratóriodescritivo, método quantitativo, realizado com enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Guarulhos/SP. Empregou-se questionário sociodemográfico semiestruturado, e escalas psicométricas para avaliação da sintomatologia depressiva: Inventário de Depressão de Beck, a escala de depressão de Montgomery & Asberg e a escala de depressão de Hamilton. Para a análise estatística utilizou-se o teste exato de Fisher e teste t-Student. Resultados: Amostra constituída por 59 enfermeiros. O perfil predominante foi o sexo feminino (91,53%). A maioria dos participantes apresentou sintomatologia depressiva pelas escalas com 40,67% pela escala IDB, 89,83% pela escala HAM-D e 91,53% pela escala MADRS do total dos entrevistados. Os principais fatores apontados pelos enfermeiros para seu adoecimento estavam relacionados às condições do trabalho. A maioria dos enfermeiros não se percebia adoecida nem que tal situação afetava a qualidade da assistência prestada. A intensidade da sintomatologia depressiva predominante foi de leve a moderada e os resultados das escalas de observação demonstrou-se congruente e divergente para a escala de auto avaliação. Na escala de Beck houve baixo resultado para sintomatologia depressiva e acredita-se tal fato à omissão ou não percepção dos sintomas por parte dos entrevistados. Todos foram orientados sobre sintomatologia apresentada e encaminhados para atendimento especializado. A maioria dos enfermeiros apontou as condições de trabalho como promotora do adoecimento, com destaque para os fatores relacionados ao número de atribuições dos enfermeiros, a sobrecarga de trabalho, a falta de estrutura organizacional, a falta de recursos humanos, a cobrança excessiva e a falta de valorização do enfermeiro. Conclusão: Observou-se alta prevalência de sintomas depressivos na amostra estudada. Os dados encontrados nesse trabalho devem ser refletidos a cerca de intervenções para melhoria da qualidade de vida no trabalho com a finalidade de promover a saúde mental dos trabalhadores e minorar os efeitos nocivos.
Introdução: A depressão é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, acarreta dias de trabalho perdidos, pior desempenho no trabalho e maior causa de afastamento. Objetivos: Verificar a presença de sintomatologia depressiva em enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Guarulhos/SP; identificar a intensidade dessa sintomatologia; conhecer os fatores desencadeantes dessa sintomatologia e avaliar a percepção dos enfermeiros sobre seu sofrimento psíquico e as condições de trabalho. Método: Estudo exploratóriodescritivo, método quantitativo, realizado com enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Guarulhos/SP. Empregou-se questionário sociodemográfico semiestruturado, e escalas psicométricas para avaliação da sintomatologia depressiva: Inventário de Depressão de Beck, a escala de depressão de Montgomery & Asberg e a escala de depressão de Hamilton. Para a análise estatística utilizou-se o teste exato de Fisher e teste t-Student. Resultados: Amostra constituída por 59 enfermeiros. O perfil predominante foi o sexo feminino (91,53%). A maioria dos participantes apresentou sintomatologia depressiva pelas escalas com 40,67% pela escala IDB, 89,83% pela escala HAM-D e 91,53% pela escala MADRS do total dos entrevistados. Os principais fatores apontados pelos enfermeiros para seu adoecimento estavam relacionados às condições do trabalho. A maioria dos enfermeiros não se percebia adoecida nem que tal situação afetava a qualidade da assistência prestada. A intensidade da sintomatologia depressiva predominante foi de leve a moderada e os resultados das escalas de observação demonstrou-se congruente e divergente para a escala de auto avaliação. Na escala de Beck houve baixo resultado para sintomatologia depressiva e acredita-se tal fato à omissão ou não percepção dos sintomas por parte dos entrevistados. Todos foram orientados sobre sintomatologia apresentada e encaminhados para atendimento especializado. A maioria dos enfermeiros apontou as condições de trabalho como promotora do adoecimento, com destaque para os fatores relacionados ao número de atribuições dos enfermeiros, a sobrecarga de trabalho, a falta de estrutura organizacional, a falta de recursos humanos, a cobrança excessiva e a falta de valorização do enfermeiro. Conclusão: Observou-se alta prevalência de sintomas depressivos na amostra estudada. Os dados encontrados nesse trabalho devem ser refletidos a cerca de intervenções para melhoria da qualidade de vida no trabalho com a finalidade de promover a saúde mental dos trabalhadores e minorar os efeitos nocivos.
Descrição
Citação
FERNANDES, Daniella Marques. Avaliação da sintomatologia depressiva em enfermeiros da estratégia de saúde da família do município de Guarulhos/SP. 2016. 170 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.