A Malandragem Nossa de Cada Dia : Análise de Macunaíma e do samba-malandro na consrtução do nacionalismo brasileiro no final da República Velha
Data
2014
Autores
Araujo, Ricardo Vaz 
Orientadores
Naranjo, Julio Moracen
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The present monograph aims to understand and dissect the malandro’s figure inside the National Idea of formation about Brazil, specifically in the last years of the First Republic. Modernism and samba are central figures in this understanding, where Mário de Andrade’s Macunaíma caused argument discussion about the character of our national imagetic figure. We have been looking for a true and purê brazilian character that coul explain our historical construction, and the malandro was the most close to some answer. Along with literature, samba passed by its most symbolic transformation. The maxixe gave way to the malandro’s samba, and this movement was not as natural as some musical theories of evolution can suport. The samba-trickster is the true and fair representation from the idealization about the dreams of the morros. And where was Brazil? Morros, of course.
Na presente monografia, busca-se compreender e dissecar a figura do malandro dentro da formação ideária nacional no Brasil, especificamente nos últimos anos da Primeira República. O modernismo e o samba são figuras centrais dentro nessa compreensão, tendo a obra Macunaíma, de Mário de Andrade, causado muita discussão a respeito do caráter de nossa figura imagética. Sempre buscamos o brasileiro puro, verdadeiro e que explicasse nossa formação histórica, e foi através malandro que chegamos mais perto de uma resposta. Paralelamente a literatura o samba passava por sua mais simbólica transformação. O maxixe dava lugar ao samba malandro, e esse movimento não foi tão natural quanto algumas teorias musicais de evolução possam defender. O samba-malandro é a fiel e fidedigna representação da idealização acerca dos sonhos dos morros. E onde estava o Brasil? Ora, nos morros.
Na presente monografia, busca-se compreender e dissecar a figura do malandro dentro da formação ideária nacional no Brasil, especificamente nos últimos anos da Primeira República. O modernismo e o samba são figuras centrais dentro nessa compreensão, tendo a obra Macunaíma, de Mário de Andrade, causado muita discussão a respeito do caráter de nossa figura imagética. Sempre buscamos o brasileiro puro, verdadeiro e que explicasse nossa formação histórica, e foi através malandro que chegamos mais perto de uma resposta. Paralelamente a literatura o samba passava por sua mais simbólica transformação. O maxixe dava lugar ao samba malandro, e esse movimento não foi tão natural quanto algumas teorias musicais de evolução possam defender. O samba-malandro é a fiel e fidedigna representação da idealização acerca dos sonhos dos morros. E onde estava o Brasil? Ora, nos morros.
Descrição
Citação
ARAUJO, Ricardo Vaz. A Malandragem Nossa de Cada Dia : Análise de Macunaíma e do samba-malandro na consrtução do nacionalismo brasileiro no final da República Velha. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado e Licenciatura em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.