Reflexos urbanos nas vitrines do Mappin Stores: corpo e consumo na experiência paulistana da urbanização

Data
2024-02-21
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Inaugurada em 1913, a loja de departamentos Mappin Stores se mudou para um novo edifício no ano de 1919, onde permaneceu por vinte anos. A sua nova sede foi identificada como um edifício moderno, o primeiro da cidade a ter uma estrutura metálica, e cujo projeto de reforma foi assinado pelo escritório Ramos de Azevedo. O seu novo prédio foi amplamente mobilizado pela loja enquanto uma estrutura discursiva, que visava identificar o Mappin Stores enquanto um lugar moderno e a serviço do “progresso” de São Paulo. Partindo desse panorama, esta dissertação tem como objetivo estudar como o Mappin Stores se inseriu na dinâmica urbana e comercial de São Paulo no período de 1919 a 1939. Consideramos que a sua arquitetura incidiu sobre a cidade, incentivando novos ritmos de fruição dos corpos pelo espaço urbano. Esta análise será feita a partir do entendimento dos usos que o Mappin fez da sua arquitetura enquanto símbolo da Modernidade e do progresso, principalmente na lógica de exibição mediada pelas vitrines. O caráter efêmero das vitrines foi representativo daquilo que o Mappin intentava vender: um novo modo de vida associado com os valores e os ideais burgueses. Desse modo, cotejamos fontes históricas de diversas naturezas, como as plantas do edifício, periódicos, fotografias, publicidade e filme para compreender e analisar não só a produção do edifício, mas de que maneira ele circulou, foi apreendido e consumido pelo imaginário social.
Descrição
Citação
PITTERI, Bruna de Souza. Reflexos urbanos nas vitrines do Mappin Stores: corpo e consumo na experiência paulistana da urbanização. Dissertação (Mestrado em História) - EFLCH, UNIFESP. Guarulhos, 2024.
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