Qualidade de vida, capacidade funcional e atividade física após o câncer mamário

Data
2016-11-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Surgical treatment of breast cancer can cause functional limitations, harming the daily activities of the patients. Objective: To assess quality of life, functional capacity and level of physical activity in patients who had undergone different types of surgical treatment of breast cancer. Methods: 180 women between 30 and 60 years of age were selected and allocated into four groups: Control (without breast cancer, n=45), Conservative Surgery (n=45), Mastectomy (n=45) and Breast Reconstruction (n=45). In order to assess quality of life, functional capacity and physical activity, the Brazilian versions of validated instruments were self-applied: the Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), the Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ-20) and the International Physical Activity (IPAQ), respectively. Results: Groups were homogeneous in regard to age (overall average 48.5 years, p=0.5361) and body mass index (overall average 24,6kg/m2, p=0.5361). Mastectomy group significantly differedfrom Control group in the SF-36 domains "functional capacity" (p=0.004), ?physical aspects" (p<0.001), ?health perception? (p=0.036) and "emotional aspects" (p=0.001). Significant difference was observed between the Conservative and the Mastectomy groups regarding ?functional capacity? (p=0.022), ?physical aspects? (p=0.008) and ?health perception? (p=0.008). Regarding HAQ-20 scores, there was a statistically significant difference between the Control and the Mastectomy groups (p=0.006). In IPAQ there was a statistically significant difference between Reconstruction and Mastectomy groups (p=0.049) Conclusion: Patients who underwent breast reconstruction have a higher level of physical activity and quality of life, when compared to patients who underwent mastectomy alone or conservative treatment for breast cancer.
Introdução: O tratamento cirúrgico do câncer mamário pode causar limitações funcionais, dificultando as atividades diárias das pacientes. Objetivo: Avaliar qualidade de vida, capacidade funcional e nível de atividade física em pacientes submetidas a diferentes tipos de tratamento cirúrgico do câncer mamário. Métodos: Foram selecionadas 180 mulheres entre 30 e 60 anos de idade, distribuídas nos grupos Controle (sem câncer mamário, n=45), Cirurgia Conservadora (n=45), Mastectomia (n=45) e Reconstrução (n=45). Para avaliar qualidade de vida, capacidade funcional e atividade física foram utilizados instrumentos auto aplicados e validados para uso no Brasil, o Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), o Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ-20) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), respectivamente. Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a idade (média geral 48,5 anos, p=0,5361) e índice de massa corpórea (média geral 24,6kg/m2 , p=0,5361). No grupo Mastectomia, observou-se diferença significante em relação ao grupo Controle nos domínios do SF-36 ?capacidade funcional? (p=0,004), ?aspectos físicos? (p<0,001), ?estado geral da saúde (p=0,036) e ?aspectos emocionais? (p=0,001). Foi observada diferença significante entre os grupos Conservadora e Mastectomia nos domínios ?capacidade funcional? (p=0,022), ?aspectos físicos? (p=0,008) e ?estado geral da saúde? (p= 0,008). Quanto ao HAQ-20 observou-se diferença significante entre os grupos Controle e Mastectomia (p=0,006). No IPAQ houve diferença significante entre os grupos Reconstrução e Mastectomia (p=0,049) Conclusão: Pacientes que realizam reconstrução apresentam maior nível de atividade física e qualidade de vida do que pacientes mastectomizadas apenas ou submetidas ao tratamento conservador do câncer de mama.
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Citação
FONTES, Karina Prado. Qualidade de vida, capacidade funcional e atividade física após o câncer mamário. 2016. 136 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia Translacional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.
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