Invariância longitudinal da dimensão negativa da PANSS no primeiro episódio de esquizofrenia

Data
2020-10-19
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Longitudinal invariance refers to scales stability when measured at different times for the same population. Lack of invariance means the scale itself may vary over time, not reflecting patient’s symptoms, but due to other sources of variation. The Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS) is widely used to evaluate the evolution of schizophrenia symptoms at the beginning of the psychotic condition. On the other hand, to the best of our knowledge, longitudinal invariance has never been tested in a first-episode sample. In this study, we evaluated the longitudinal invariance of the negative dimension of the PANSS in a sample of first episode schizophrenia. Our study was conducted in a specialized early intervention service with 138 drug-naïve patients, and data was collected at two time-points: baseline and after 10 weeks. Two distinct models were tested: a unidimensional and another with two-correlated factors (diminished expression and amotivational). Only the unidimensional model met criteria for partial longitudinal invariance. Our study supports using the unidimensional model of the PANSS to assess longitudinal changes in negative symptoms after the first-episode of schizophrenia.
A avaliação da invariância longitudinal se refere à estabilidade de uma escala quando medida em diferentes momentos para uma mesma população. A ausência de invariância pode significar que a escala não é confiável para a população estudada, isto é, que a variação da escala ao longo do tempo não representaria necessariamente a sintomatologia do paciente. A Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS) é amplamente utilizada para avaliar a evolução de sintomas na esquizofrenia, inclusive ao início do quadro psicótico. Por outro lado, até onde sabemos, ela nunca teve sua invariância longitudinal testada em uma amostra de primeiro episódio. Neste estudo, nós avaliamos a invariância longitudinal da dimensão negativa da PANSS em uma amostra de primeiro episódio de esquizofrenia. O estudo foi conduzido em um serviço especializado em intervenção precoce com 138 pacientes sem tratamento prévio, e os dados foram coletados em dois momentos: baseline e após 10 semanas. Dois modelos distintos foram testados: um unidimensional e outro com dois fatores correlacionados (expressividade reduzida e avolição). Apenas o modelo unidimensional preencheu critérios para invariância longitudinal parcial. Nosso estudo suporta o uso do modelo unidimensional da PANSS para avaliar a mudança longitudinal de sintomas negativos após o primeiro episódio de esquizofrenia.
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