Atividade física na adolescência e sua relação com índices de qualidade de vida, autoimagem corporal e uso de drogas
Data
2015-09-30
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The growing use / abuse of legal and illegal substances among adolescents has been the subject of numerous studies, focusing not only on the prevalence of use, but also on factors associated with the risk and protection, among the levels of quality of life and physical activity, by the effect on the health of the young. OBJECTIVES: This study aimed to investigate the relationship between different levels of physical activity, self-body image, quality of life and consumption of psychotropic substances among students. METHOD: The study was conducted with 754 adolescents from four public schools selected by criteria of convenience. We used as instruments the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), the KIDSCREEN-27 and the Drug Use Screening Inventory (DUSI), beyond a sociodemographic questionnaire with information related to academic aspects and the perception of self-body image, all self-applicable. The data underwent descriptive analysis and hypothesis testing, mean and variance based on test Kolmorov-Smirnov. The data underwent descriptive analysis and hypothesis testing. To compare the groups used the Student t test for continuous variables and the chi-square test for categorical variables. RESULTS: In relation to the level of physical activity, 33% of the sample practiced low, 51% moderate and 16% high level. Compared to other groups, students of the high level of physical activity group had lower levels of quality of life in dimensions related to autonomy / relationship with parents, friends / social support and school performance and higher use of drug use, energy drinks and ergogenic. By linking physical activity and perception of self-body image, the findings highlight the rates of body satisfaction in boys and body dissatisfaction in girls. It was indicative of abuse and dependence on substances in boys satisfaction in and dissatisfaction girls. For both sexes, the rate dissatisfied practicing high level of physical activity was higher compared to the other groups. CONCLUSIONS: The results found here consider that the use of substances can also be associated with the practice of physical activities, even if considered healthy practices, undermining its effectiveness as a protective factor when excessive practice of physical activity becomes risky behavior for use drug and negatively affecting the adolescent's quality of life and their perception of body self-image.
O crescente uso/abuso de substâncias lícitas e ilícitas entre adolescentes tem sido alvo de inúmeros estudos, com foco não apenas nas prevalências do uso, mas também em fatores associados ao risco e proteção, entre os quais estão os níveis de qualidade de vida e a prática de atividades físicas, pelo impacto provocado na saúde do jovem. Objetivos: Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre diferentes níveis de atividade física com os índices de qualidade de vida, satisfação/insatisfação com a autoimagem corporal e consumo de substâncias psicotrópicas entre alunos de escolas públicas. MÉTODO: O estudo foi realizado com 754 adolescentes de quatro escolas públicas selecionadas por critério de conveniência. Utilizou-se como instrumentos o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), o KIDSCREEN-27, e o Drug Use Screening Inventory (DUSI), além de um questionário sociodemográfico com informações relativas aos aspectos acadêmicos e a percepção da autoimagem corporal, todos auto aplicáveis. Os dados sofreram análises descritivas e testes de hipóteses, médias e variância com base no teste de Kolgomorov-Smirnov. Para comparação entre os grupos utilizou-se o teste t Student para variáveis continuas e o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas. Resultados: Em relação ao nível de atividade física, 33% da amostra praticavam baixo nível, 51% nível moderado e 16% nível alto. Comparados aos demais grupos, estudantes do grupo de nível alto de atividade física apresentaram menores índices de qualidade de vida nas dimensões relacionadas à autonomia/relacionamento com os pais, amigos/apoio social e desempenho escolar e maior padrão de consumo de drogas, bebidas energéticas e ergogênicos. Ao relacionar atividade física e a percepção da auto imagem corporal, os achados destacam-se as taxas de meninos satisfeitos e meninas parcialmente satisfeitas. Foi indicativo de uso abusivo e dependência de substancias, a satisfação corporal em meninos e a insatisfação corporal em meninas. Para ambos os sexos, a taxa de insatisfeitos que praticam alto nível de atividade física foi maior, comparando com aos demais grupos. Conclusões: Os resultados aqui encontrados consideram que o uso de substancias também pode estar associado à pratica de atividades físicas, mesmo que consideradas práticas saudáveis, comprometendo sua eficácia como fator protetivo quando a prática excessiva atividades físicas torna-se um comportamento de risco para o uso de drogas e afetando negativamente a qualidade de vida do adolescente e sua percepção de autoimagem corporal.
O crescente uso/abuso de substâncias lícitas e ilícitas entre adolescentes tem sido alvo de inúmeros estudos, com foco não apenas nas prevalências do uso, mas também em fatores associados ao risco e proteção, entre os quais estão os níveis de qualidade de vida e a prática de atividades físicas, pelo impacto provocado na saúde do jovem. Objetivos: Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre diferentes níveis de atividade física com os índices de qualidade de vida, satisfação/insatisfação com a autoimagem corporal e consumo de substâncias psicotrópicas entre alunos de escolas públicas. MÉTODO: O estudo foi realizado com 754 adolescentes de quatro escolas públicas selecionadas por critério de conveniência. Utilizou-se como instrumentos o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), o KIDSCREEN-27, e o Drug Use Screening Inventory (DUSI), além de um questionário sociodemográfico com informações relativas aos aspectos acadêmicos e a percepção da autoimagem corporal, todos auto aplicáveis. Os dados sofreram análises descritivas e testes de hipóteses, médias e variância com base no teste de Kolgomorov-Smirnov. Para comparação entre os grupos utilizou-se o teste t Student para variáveis continuas e o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas. Resultados: Em relação ao nível de atividade física, 33% da amostra praticavam baixo nível, 51% nível moderado e 16% nível alto. Comparados aos demais grupos, estudantes do grupo de nível alto de atividade física apresentaram menores índices de qualidade de vida nas dimensões relacionadas à autonomia/relacionamento com os pais, amigos/apoio social e desempenho escolar e maior padrão de consumo de drogas, bebidas energéticas e ergogênicos. Ao relacionar atividade física e a percepção da auto imagem corporal, os achados destacam-se as taxas de meninos satisfeitos e meninas parcialmente satisfeitas. Foi indicativo de uso abusivo e dependência de substancias, a satisfação corporal em meninos e a insatisfação corporal em meninas. Para ambos os sexos, a taxa de insatisfeitos que praticam alto nível de atividade física foi maior, comparando com aos demais grupos. Conclusões: Os resultados aqui encontrados consideram que o uso de substancias também pode estar associado à pratica de atividades físicas, mesmo que consideradas práticas saudáveis, comprometendo sua eficácia como fator protetivo quando a prática excessiva atividades físicas torna-se um comportamento de risco para o uso de drogas e afetando negativamente a qualidade de vida do adolescente e sua percepção de autoimagem corporal.
Descrição
Citação
PINHEIRO, Bruno de Oliveira. Atividade física na adolescência e sua relação com índices de qualidade de vida, autoimagem corporal e uso de drogas. 2015. 92 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2015.