PPG - Medicina (Hematologia)
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Navegando PPG - Medicina (Hematologia) por Orientador(es) "Armelin, Hugo Aguirre"
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- ItemEmbargoAtivação mitogênica combinada com inibição de vias de controle de estresse celular: uma nova proposta terapêutica para o câncer(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-02) Torres, Thompson Eusébio Pavan [UNIFESP]; Armelin, Hugo Aguirre; http://lattes.cnpq.br/8341719454584768; http://lattes.cnpq.br/1033230696621998Células malignas, diferentemente das normais, são muito dependentes das vias moleculares de sinalização dedicadas ao controle do estresse celular. Em tumores de crescimento rápido, a proliferação acelerada de clones celulares malignos impõe níveis cronicamente elevados de estresses, exigindo ativação constante de vias que mitigam este estresse. Historicamente, as etapas dos tratamentos terapêuticos desenvolvidos para o câncer usaram a estratégia de inibir o estímulo mitogênico. Contudo, dados do nosso laboratório demonstram que o clássico fator de crescimento FGF-2 inibe a proliferação das células malignas adrenocorticais da linhagem Y1. Estas células, quando estimuladas por FGF-2 tornam-se altamente dependentes de vias de controle de estresse. Com base nessas observações, levantamos a hipótese de que células tumorais são hipersensíveis às combinações de mitógenos com inibidores de vias de controle de estresse, enquanto células normais são tolerantes a essas combinações. Logo, sugerimos que essas combinações são promissoras estratégias terapêuticas para o tratamento de câncer. Esta tese tem como objetivo principal a análise in vivo da combinação de mitógenos e inibidores de vias de controle de estresse no tratamento de tumores de mama triplo negativos. Os resultados experimentais deste estudo indicam que as combinações in vitro de FGF-2 + Bortezomibe e LB-100 + Bortezomibe são sinérgicas na morte de células tumorais sem danificar células normais, e in vivo, essas combinações inibem o crescimento de tumores e metástases, sem afetar os modelos xenográficos e ortotópicos. Estas observações experimentais sugerem a possibilidade do desenvolvimento de protocolos terapêuticos novos e não convencionais para o tratamento do câncer.