Navegando por Palavras-chave "Body Dissatisfaction"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do método pilates na autopercepção da imagem corporal(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-09) Valdivino, Larissa Araujo [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1606425317016622; http://lattes.cnpq.br/1606425317016622; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com o objetivo de avaliar o impacto de 12 semanas de treinamento de Pilates aparelho na autopercepção e satisfação da imagem corporal (IC), neste estudo descritivo, de abordagem quali-quantitativa, participaram 14 mulheres adultas, hipertensas medicadas e não-obesas. Entrevistas semiestruturadas e a aplicação da escala de silhuetas foram realizadas antes e após o treinamento. Seis observações participantes aconteceram ao longo do treinamento e foram registradas em diários de campo. A análise de conteúdo (AC) foi aplicada às entrevistas e diários. A partir da autoidentificação da silhueta atual (SA) e silhueta desejada (SD) identificou-se a autopercepção em relação ao corpo real e a insatisfação corporal. A AC resultou em três categorias temáticas: 1) Barreiras, facilitadores e motivações para a prática de atividade física, na qual as mulheres apontam o trabalho como a principal barreira para a adoção de um estilo de vida mais ativo. Os facilitadores foram a busca do bem-estar mental e a melhora do corpo. 2) “Ninguém nunca está satisfeita, né?”, em que inicialmente todas relataram a insatisfação com o corpo, corroborada pela diferença entre SA e SD; 3) Vivências no Pilates: Para a maioria das participantes a prática do Pilates gerou mudança na autopercepção, com menor discrepância entre o IMC real e o da SD (p=0,029) e com 43% das participantes satisfeitas com sua IC após o Pilates, além de mudanças positivas mentais. Conclui-se que a participação no treinamento Pilates teve efeito positivo na satisfação e na autopercepção da imagem corporal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepções do corpo, imagem corporal e práticas alimentares em bailarinas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Zenerato, Júlia Norcia [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; https://lattes.cnpq.br/8423119730566625; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No ballet clássico há um padrão de corpo magro exigido para as bailarinas, assim este grupo apresenta uma auto insatisfação constante, aumentando as chances de transtornos alimentares. O presente estudo de natureza quanti-qualitativa teve como objetivo conhecer o impacto do ballet clássico na construção do corpo, imagem corporal e práticas alimentares de bailarinas. A pesquisa foi realizada com 10 bailarinas do sexo feminino que dançam há mais de 4 anos, participam de competições e festivais de dança, são brasileiras e maiores de 18 anos. Os encontros foram realizados através de plataforma virtual, as participantes responderam a uma entrevista semiestruturada, e foi aplicada a Escala de Silhuetas, para compreender a percepção e o nível de satisfação corporal das bailarinas. A análise dos dados quantitativos demonstrou que quatro bailarinas estão satisfeitas com seus corpos e seis revelaram insatisfação corporal. Sete bailarinas demonstraram dificuldade de autopercepção, enquanto três bailarinas possuem boa percepção da autoimagem. Cinco bailarinas apresentaram IMC classificado como “magreza grau I”, uma em “magreza grau III” e quatro se encontram em eutrofia. Através da análise de conteúdo, encontrou-se quatro núcleos temáticos: “Começos e significados”; “A busca pela perfeição”; “Pressão de todos os lados” e “Práticas alimentares e o peso dos alimentos”. As bailarinas tiveram entrada precoce na dança e a rotina exaustiva de ensaios influenciou na sua construção corporal. As bailarinas se sentem pressionadas pelos professores, e o uniforme do ballet, o espelho em sala de aula, as bailarinas referências e as mídias sociais influenciam a distorção da imagem corporal. A maioria das participantes apontou que é necessário ter um corpo magro para dançar melhor. As práticas alimentares apresentadas visam a perda de peso constante e a maioria não tem acompanhamento nutricional. Este estudo fornece subsídios para discussões acerca do tema imagem corporal, maior compreensão da insatisfação corporal e suas consequências em bailarinas, os fatores que as deixam pressionadas a terem o corpo mais magro e as práticas alimentares no ballet clássico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Término de carreira e o impacto sobre a percepção do corpo e o comer de ex-atletas do futebol(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-05) Jesus, Jean Nascimento de [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; https://lattes.cnpq.br/2665983752261408; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Durante suas carreiras profissionais, atletas de futebol dependem de ótima condição física e corporal para a boa performance. Objetivo: Avaliar o impacto da aposentadoria do esporte na percepção de corpo e na alimentação de ex-atletas de futebol. Participantes e métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza quali-quantitativa, transversal. Participaram 09 ex-atletas profissionais do futebol brasileiro, homens, maiores de 18 anos, cuja aposentadoria do esporte profissional ocorreu há pelo menos 2 e não mais que 15 anos. Para a identificação e recrutamento dos participantes foi adotada a técnica bola de neve e como instrumento de coleta de dados foi realizada entrevista semiestruturada com perguntas norteadoras e de sondagem, realizadas virtualmente. As entrevistas foram gravadas em áudio e depois transcritas na íntegra para a realização da análise de conteúdo. Os participantes foram indagados sobre sua percepção de imagem corporal atual e desejada, a partir do uso de escala de silhuetas e responderam ao questionário Critério Brasil 2020. Resultados: A análise de conteúdo gerou três núcleos temáticos. No núcleo “Trajetória no esporte: do ingresso à aposentadoria” identificou-se que a maioria dos participantes iniciou a trajetória no futebol na infância/adolescência. Todos os participantes passaram por vários times de nível local, nacional e internacional, variando de 2 a 17 times ao longo da carreira e nos clubes de elite sofriam maior pressão para a manutenção da massa e gordura corporal. Quanto à aposentadoria, cinco participantes encerraram a carreira aos 35 anos de idade, um aposentou-se com 37 anos e outros três encerraram a carreira mais precocemente (antes dos 30 anos). No núcleo “Aposentadoria: impactos e desdobramentos” identificou-se que para a maioria (6/9), a aposentadoria se deu pela falta de boas propostas para jogar e para 3/9 pelo aparecimento de lesões. Os sentimentos quanto à esta etapa foram heterogêneos e todos se mostraram satisfeitos com o que o futebol os ofereceu, mas apenas 3/9 se mantiveram no futebol, atuando na área técnica. No núcleo “Corpo e Comer” metade dos participantes relatou mudanças na alimentação, evidenciando que a dieta seguida durante a vida no esporte era rica em alimentos fonte de carboidratos. Importa evidenciar que nenhum dos ex-atletas relatou ter passado por restrição alimentar durante a carreira e apenas 4/9 utilizou suplemento, entretanto, não especificou o tipo ou motivo. Ademais, todos afirmaram que não praticam atividade física com a mesma regularidade que mantinham quando atletas profissionais. A maioria (7/9) aumentou a massa corporal em relação à quando eram atletas, desses, 4/9 apresentam IMC classificado como sobrepeso. Apenas 3/9 se sentem satisfeitos com seu corpo atual, o que foi corroborado na autoavaliação com as silhuetas. Ainda, de acordo com os participantes, durante a carreira praticar atividade física regularmente, inserir alimentos ricos em carboidratos e ter um bom condicionamento físico eram fatores importantes para a vida como atletas de auto desempenho. Sobre a percepção corporal dos participantes, metade se identificou com silhuetas cujo IMC correspondente se afasta de seus IMCs reais indicando distorção na sua percepção. A maioria justifica a atual massa corporal pela falta de acompanhamento profissional para os cuidados relativos à alimentação e abandono da prática de atividade física regular, realidade diferente da época em que eram atletas. Conclusão: Evidenciou-se que a escolha pela aposentadoria foi determinada por consequências que se sobrepuseram ao desejo de permanecer no futebol, resultando em sentimentos de frustação e no anseio para reorganizar a vida profissional fora dos campos. A rotina de treinos e o acompanhamento nutricional não foram mantidos o que resultou no ganho substancial de massa corporal de alguns participantes. A maioria não se sente satisfeita com o corpo atual, apresentando distorção da percepção da própria silhueta.