Navegando por Palavras-chave "Comportamento sedentário"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do comportamento compensatório da atividade física espontânea em resposta ao exercício agudo durante o processo de envelhecimento em camundongos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-25) Quintanilha, Ana Carolina Silvares [UNIFESP]; Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNIFESP]; Benfato, Izabelle Dias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3927755229507197; http://lattes.cnpq.br/4886067148875464; http://lattes.cnpq.br/0883669993598915; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O efeito do exercício no balanço energético é, constantemente, menor que o esperado. Uma explicação possível é que existe um mecanismo de compensação que diminui a atividade física espontânea (AFE) após o exercício físico. Dessa forma, o objetivo do nosso estudo foi avaliar se uma sessão aguda de exercício físico moderado em camundongos influencia a atividade física espontânea dos animais nas 48 horas subsequentes Avaliamos também se houve impacto do exercício na atividade física espontânea à medida que os camundongos envelhecem. Para isso, utilizamos 10 camundongos C57bl/6 machos, avaliados aos 4 (4M), 7 (7M) e 9 (9M) meses de idade, por meio de um Teste de Capacidade Máxima de Exercício (TCM) em esteira e após uma semana realizaram uma sessão aguda de exercício por 30 minutos a 50% da velocidade máxima individual obtida no TCM. A atividade física espontânea e a velocidade média de deslocamento foram determinadas por um sistema infravermelho antes (basal) e imediatamente após o exercício por 48h (0-24h D1; 24-48h D2). A ingestão de alimentos também foi registrada. Os dados foram analisados por GEE. Foi adotado um nível de significância de p <0,05. A velocidade do exercício a 50% do TCM caiu aos 7M, mas foi semelhante nos 4M e 9M. A AFE diminuiu significativamente (p <0,0001) no D1 após o exercício, mas retornou aos níveis basais no D2 em todas as idades. A velocidade média de deslocamento também diminuiu no D1 (p <0,0001) em todas as idades e permaneceu inferior ao basal (p <0,001) no D2 aos 4M e 9M. No D1, a magnitude da queda na AFE e velocidade média de deslocamento foi menor (p <0,001) aos 7M do que aos 4M e 9M. No D2, apenas a ingestão de alimentos mudou durante o envelhecimento, aumentando aos 4M e diminuindo aos 9M após o exercício quando comparados ao basal do mesmo período (p <0,01). Concluímos que uma única sessão de exercício moderado diminui a atividade física subsequente nas primeiras 24 horas e a velocidade média de deslocamento nas 48 horas após o exercício em camundongos. Essa compensação é semelhante do início da idade adulta à transição para a meia-idade. A diminuição da quantidade e intensidade (velocidade) da AFE pode compensar o aumento no gasto de energia induzido pelo exercício, ajudando a entender o efeito abaixo do esperado das intervenções que se utilizam do exercício para causar um balanço energético negativo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamento sedentário e saúde mental de mulheres: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-21) Abreu, Larissa Gabriela [UNIFESP]; Rodrigues, Emília Amélia Pinto Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4159801560618581; http://lattes.cnpq.br/6930772901265768; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo tem como objetivo de pesquisa revisar na literatura qual a relação do comportamento sedentário com a saúde mental das mulheres com intuito de investigar a importância da atividade física na promoção da saúde e qualidade de vida. O método de pesquisa consistiu em revisão sistematizada e qualitativa das bases de dados Lilacs e Scielo. Os descritores utilizados para seleção dos artigos foram “mulher”, “saúde mental”, “exercício físico”, “atividade física” e “comportamento sedentário”. Os critérios de inclusão foram artigos originais na língua portuguesa que apresentavam mulheres com faixa etária entre 18 e 65 anos, publicados nos últimos 10 anos (2011-2021), com a presença de questionários sobre a prática de atividade física e/ou intervenções com exercício físico. Os critérios de exclusão foram trabalhados do tipo teses, dissertações e monografias e trabalhos contendo maior amostra de homens do que de mulheres. A partir da análise de dados, foram selecionados oito artigos, e para organizar os resultados encontrados, os artigos originais foram separados em duas categorias analíticas. Na primeira categoria são mostrados quatro estudos relacionados com Comportamento Sedentário e Mulher, e na segunda categoria são apresentados quatro estudos relacionados com Comportamento Sedentário e Saúde Mental das Mulheres. Em síntese, na discussão foi constatado que as mulheres são mais suscetíveis para o comportamento sedentário e para o adoecimento mental, e ainda, fatores sociais, culturais, socioeconômicos, demográficos e psicossociais são determinantes para a piora da qualidade de vida e a falta de acesso à prática de atividade física. Por fim, demonstrou-se que existe uma correlação entre o comportamento sedentário e problemas relacionados com a saúde mental de mulheres.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos de um programa interdisciplinar para o tratamento da obesidade sobre os níveis de atividade física(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-05) Villani, Mariana Clara [UNIFESP]; Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4886067148875464; http://lattes.cnpq.br/1937529150396143; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Baixos níveis de atividade física são associados com obesidade. Além disso, a inatividade física por si só é fator de risco para um grande número de doenças crônico-degenerativas e mortalidade precoce. Atualmente, contudo, o foco contínuo das pesquisas em atividade física moderada e vigorosa no contexto da saúde tem sido questionado. As atividades físicas do dia a dia, de intensidade leve, chamadas de atividade física espontânea (AFE), contribuem substancialmente para o gasto energético diário total e redução de comportamentos sedentários. Nosso objetivo nesse estudo é avaliar, em indivíduos adultos obesos, os efeitos de um programa interdisciplinar para tratamento da obesidade sobre a atividade física total e separada por intensidade (leve, moderada e vigorosa), e se mudanças na atividade física repercutem no sucesso do programa, com base em avaliações antropométricas e bioquímicas. Parâmetros antropométricos, bioquímicos e de atividade física (por acelerometria) foram determinados. A terapia interdisciplinar mostrou benefícios para vários parâmetros relacionados à saúde, incluindo diminuição da gordura corporal, triglicerídeos séricos, leptina, proteína C reativa e aumento da massa livre de gordura, aptidão cardiorrespiratória e HDL-colesterol. O tempo gasto em atividade física de qualquer intensidade ou sedentarismo bem como o peso corporal não se alteraram ao final da terapia. No entanto, as mudanças na atividade física se correlacionaram favoravelmente com as mudanças nas variáveis estudadas (atividade física de intensidade leve x massa magra r = 0,58; atividade física de intensidade moderada x glicemia de jejum r = -0,57; passos por dia x glicemia de jejum r = -0,57 e x HDL-colesterol r = 0,56; tempo sedentário x circunferência da cintura r = 0,70). Em conclusão, a terapia interdisciplinar promoveu diversos benefícios à saúde, mas não aumentou os níveis médios de atividade física e não reduziu o peso corporal. No entanto, a análise de correlação indicou que mudanças na atividade física de intensidade baixa a moderada e no tempo sedentário foram associadas a resultados positivos em mulheres obesas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Geoprocessamento via Google Maps para avaliar o ambiente construído sedentariogênico/obesogênico relacionados às doenças crônicas não transmissíveis: estudo analítico e metanalítico de validade e reprodutibilidade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-27) Silva, Valter [UNIFESP]; Silva, Maria Stella Peccin da [UNIFESP]; Grande, Antonio José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6176864060999636; http://lattes.cnpq.br/0428199048138850; http://lattes.cnpq.br/5658866906519055; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Contexto: As principais causas de morte em todo o mundo são atribuídas às doenças crônicas não transmissíveis. O planejamento do ambiente construído permite que intervenções de políticas públicas sejam estabelecidas em nível populacional para o enfrentamento de doenças causadas, principalmente, pela obesidade e sedentarismo. Objetivo: Analisar a reprodutibilidade e validade das características do ambiente construído sedentariogênico/obesogênico relacionado às doenças crônicas não transmissíveis através do Google Maps. Métodos: Estudo analítico e metanalítico delineado para determinar a reprodutibilidade e validade do geoprocessamento via Google Maps. No estudo analítico uma área urbana heterogênea (residencial e comercial, muito rica e muito pobre) foi selecionada na cidade de São Paulo (SP), Brasil. No estudo metanalítico seis estudos primários foram combinados com os resultados de nosso estudo analítico. Resultados: No estudo analítico, reprodutibilidade e validade obtiveram 8/10 desfechos avaliados pelo Google Maps classificadas com concordância substancial (> 0.6 e ? 0.8) ou excelente (> 0.8). No estudo metanalítico, sete estudos foram incluídos na metanálise (n = 860) e 7/10 características do ambiente construído avaliadas pelo Google Maps foram classificadas com concordância substancial (> 0.6 e ? 0.8) ou excelente (> 0.8) para a validade. Conclusão: Há evidência que a medida virtual geoprocessada via Google Maps tem validade e reprodutibilidade para a avaliação do ambiente construído. Os resultados deste estudo irão auxiliar pesquisadores e especialmente gestores de políticas públicas no enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas ao ambiente construído sedentariogênico/obesogênico em um nível populacional.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto do comportamento sedentário sobre o risco de desenvolver doenças crônicas(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Genaro, Lelis Conte [UNIFESP]; Gomes, Ricardo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2738281530091229; http://lattes.cnpq.br/9119125621797860; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estilo de vida moderno vem sendo apresentado como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Tanto o comportamento sedentário como a inatividade física têm seus próprios riscos à saúde e precisam ser estudados separadamente. Ficar muito tempo sentado é diferente de exercitar-se pouco. Desta forma, o objetivo do estudo foi avaliar a relação entre o comportamento sedentário e o risco de desenvolver doenças crônicas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo no qual foram acessados artigos com os descritores “sedentary behavior”; “sedentary lifestyle”; “sitting time”; “television viewing”; “chronic diseases”; “mortality risk”; “risk factors”, junto com seus correspondentes em português e espanhol. Para tanto, foram realizadas pesquisas em bancos de dados eletrônicos, sendo eles: Lillacs e Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Web of Science. Os artigos relevantes encontrados foram lidos e de acordos com alguns aspectos definidos foram agrupados e discutidos. Os resultados mostraram uma relação proporcional entre o tempo sentado/tela em comportamento sedentário com o risco de desenvolver doenças crônicas. Sendo assim, estratégias de quebra do tempo em comportamento sedentário e aumento da atividade física no lazer são importantes para minimizar tais riscos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto do sedentarismo e da inatividade física no desempenho cognitivo de crianças de 6 a 12 anos: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-13) Nunes, Nathália Sant'Anna Petraconi [UNIFESP]; Silva, Sérgio Gomes da [UNIFESP]; Martins, Camila Bertini [UNIFESP]; Vital, Flávia Maria Ribeiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3770708843269785; http://lattes.cnpq.br/0659123030101469; http://lattes.cnpq.br/6571529192321274; http://lattes.cnpq.br/3281029079293629O sedentarismo e a inatividade física são preocupações das instituições internacionais de saúde pública, visto o aumento de adolescentes e adultos que não atingem as recomendações diárias de atividade física. Esse efeito é relacionado negativamente as funções cognitivas, estando associado a prejuízos na aprendizagem e memória e ao desenvolvimento de declínios cognitivos. Levando em consideração tais informações, o presente estudo se propôs a determinar o impacto do sedentarismo e da inatividade física no desempenho cognitivo de crianças de 6 a 12 anos de idade, comparado aos fisicamente ativos. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática de coortes e estudos de caso-controle. Utilizou-se artigos da língua inglesa, sem determinação de faixa temporal, nas bases de dados do MEDLINE (PubMed), Embase, Central Cochrane, Web of Science e Scopus. O método de busca foi baseado na estratégia PECO e a redação dessa revisão seguiu o guia PRISMA. A análise de viés de estudos randomizados seria realizada por meio do instrumento ROBINS-E. Encontrou-se inicialmente 720 artigos na busca em bases de dados, no qual foram selecionados apenas 34. Destes, 14 eram duplicados, restando 20 artigos que foram avaliados segundo os critérios de elegibilidade. O principal critério para inclusão dos artigos era relacionado ao tipo da exposição, em que os grupos deviam atender as definições de sedentário ou inativo vs ativo. Ao final da busca dos artigos elegíveis, apenas 1 artigo atendeu aos critérios de atividade física para comparações entre inativo e ativo. Não foram identificados estudos que apresentassem grupos sedentários vs ativo e estudos que investigassem os desfechos de interesse, como funções executivas, memória e atenção. Para o grupo ativo, o estudo selecionado identificou efeitos negativos da atividade física leve, moderada e tempo total de atividade para as habilidades verbais e de percepção. Apenas a intensidade vigorosa, apresentou efeito positivo nas habilidades verbais do grupo ativo. Apesar de parecer contraditório os resultados, deve-se ter cautela na interpretação considerando que esse artigo teve uma classificação de viés de muito alto risco. Houve ausência de controle para variáveis de confusão relevantes para esta questão e falta de informações sobre dados perdidos e conhecimento da exposição dos participantes e pesquisadores. Embora existam estudos, com métricas diferentes dessa revisão, mostrando associação significativa da atividade física em medidas cognitivas, é válido questionar se a composição dos grupos sedentário/inativo e ativo refletem diferenças que são capazes de inferir os efeitos cognitivos do exercício. Portanto, considerando o número baixo de artigos que atenderam os critérios estabelecidos por órgãos internacionais de atividade física e esporte, é recomendado cautela ao interpretar os efeitos cognitivos de exposições relacionadas a atividade física em crianças. É importante ressaltar que a presente tese apresenta uma nova abordagem para análise de dados, que pode abrir um debate essencial sobre os critérios usados para determinar grupos em estudos observacionais, bem como para melhorar futuros protocolos experimentais com alta qualidade metodológica, capazes de interpretar os dados de maneira mais robusta e confiável.