Navegando por Palavras-chave "Enterobacter"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do perfil de sensibilidade a antimicrobianos, similaridade genética e adequação da terapia antimicrobiana em amostras de Enterobacter spp. resistentes a cefalosporina de quarta geração isoladas em hemoculturas no Hospital São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Silva, Juliana Bertoli da [UNIFESP]; Pignatari, Antonio Carlos Campos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Enterobacter spp. é um patógeno clinicamente importante em infecções de corrente sangüínea, e está freqüentemente associado à resistência às cefalosporinas de amplo espectro. Neste microrganismo, a resistência geralmente ocorre devido à desrepressão do gene ampC, mas outros mecanismos de resistência também podem existir, como a produção de beta-lactamases de espectro ampliado mediada por plasmídios (ESBL), o que limita as opções da terapêutica antimicrobiana. Objetivos: A análise do perfil de sensibilidade, da resistência à cefalosporina de quarta geração, da similaridade genética, e da adequação da terapia antimicrobiana entre amostras de Enterobacter spp. isoladas em infecções de corrente sangüínea no complexo Hospital São Paulo/ UNIFESP, em 2003 e 2004. Métodos: Um total de 93 amostras de bacteremia, consecutivamente coletadas entre janeiro de 2003 e março de 2004, foram testadas quanto ao perfil de sensibilidade para 7 agentes antimicrobianos, utilizando a metodologia do Etest e, seguindo o procedimento para os testes de ágar difusão, descritos pelo NCCLS. Foram utilizadas fitas de Etest ESBL screen para a detecção de beta-lactamases de espectro ampliado nos isolados de Enterobacter spp.. As amostras de Enterobacter spp. resistentes à cefepima foram selecionadas para a avaliação da similaridade genética através da ribotipagem automatizada, e os dados clínicos e demográficos dos pacientes com hemocultura positiva para esses isolados foram avaliados quanto a adequação da terapia antimicrobiana. Resultados: As taxas de resistência em Enterobacter spp. variaram de 28% para ceftazidima, 18,3% para cefotaxima e 12,9% para cefepima. O imipenem foi o antimicrobiano mais ativo (100% de sensibilidade), mesmo contra os isolados AmpC estavelmente desreprimidos. A ordem decrescente de atividade (% sensibilidade) contra os 93 isolados testados foi: imipenem (100%) >amicacina (86,0%) >cefepima (84,9%) = gatifloxacina (84,9%) >piperacilina/tazobactam (81,7%) >ceftazidima (72,0%) >cefotaxima (68,8%). Apenas 46,2% dos isolados de Enterobacter spp. resistentes à ceftazidima apresentaram sensibilidade à cefepima. A resistência cruzada com outros antimicrobianos foi comum entre as amostras resistentes à ceftazidima e àquelas resistentes à cefepima. A produção de ESBL foi encontrada em 5 isolados de Enterobacter spp.. Foram observados 7 ribotipos distintos entre as 14 amostras de Enterobacter spp. resistentes à cefepima. Os pacientes com bacteremia por Enterobacter spp. resistente à cefepima, em sua maioria, possuíam doença de base potencialmente ou rapidamente fatal e xvi encontravam-se internados em unidades de terapia intensiva ou unidades cirúrgicas. Cinco entre 16 pacientes com bacteremia por Enterobacter spp. com sensibilidade reduzida à cefepima receberam terapia antimicrobiana inicial apropriada. A taxa de mortalidade foi maior no grupo com terapia antimicrobiana empírica inadequada comparado aquele com terapia antimicrobiana adequada. Conclusões: Este estudo mostrou altas taxas de resistência à cefepima em Enterobacter spp. isolados de bacteremia, devido a presença de mecanismos adicionais de resistência além da produção de ESBL, e sugere que o uso prévio das cefalosporinas de amplo espectro pode estar relacionado com a emergência de isolados resistentes, e que a terapia antimicrobiana empírica inadequada pode estar associada a maior mortalidade entre esses pacientes. A grande variabilidade genética encontrada entre as amostras de Enterobacter spp. resistentes à cefepima alerta à importância da política do uso apropriado dos agentes antimicrobianos, particularmente das cefalosporinas de amplo espectro, para restringir a seleção de isolados resistentes.
- ItemSomente MetadadadosFatores de risco para a letalidade em infeccoes da corrente sanguinea por Enterobacter spp(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Volpato, Ana Paula [UNIFESP]Introdução: As especies de Enterobacter apresentam capacidade notavel de adquirir resistencia e tem-se tornado um problema emergente no ambiente hospitalar, pois sao agentes cada vez mais frequentes de infeccao e colonizacao. Considerando que a resistencia bacteriana dificulta a terapia empirica inicial, os mecanismos de resistencia podem exercer grande influencia na evolucao clinica dos pacientes, sobretudo em infeccoes graves, tais como as infeccoes da corrente sanguinea. Objetivos: Descrever os fatores de risco associados a letalidade nas infeccoes da corrente sanguinea por Enterobacter spp., avaliar o perfil de resistencia desse agente e a presenca da producao de betalactamase de espectro expandido, por meio de metodo fenotipico. Metodos: Um estudo de coorte retrospectivo compreendendo o periodo de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2005 foi conduzido em um hospital terciario universitario, de 770 leitos, em São Paulo. Os pacientes com infeccoes da corrente sanguinea foram identificados a partir das fichas clinicas coletadas pelo servico de racionalizacao do uso de antimicrobianos. Para a coleta de informacoes adicionais foi realizada a revisao dos prontuarios. Foi considerado apenas o primeiro episodio de bacteremia nos pacientes com varias hemoculturas com o mesmo agente. Das cepas disponiveis no laboratorio especial de microbiologia clinica foram realizadas reidentificacao por meio de metodo automatizado BD PHOENIX 5.1 (Becton Dickinson® Diagnostic Systems, Sparks, MD 21152,USA) e identificacao fenotipica de betalactamase de espectro expandido por disco aproximacao, apos inibicao de AmpC pela cloxacilina. Resultados: Foram incluidas 199 bacteremias por Enterobacter spp.. Destas, 94 cepas estavam disponiveis e possivelmente 16,0% (15/94) delas apresentavam como mecanismo de resistencia a producao de betalactamase de espectro expandido e 14,0% (13/94), betalactamase do tipo AmpC. Para avaliar o impacto dessa infeccao na letalidade dos pacientes foram excluidas as infeccoes de origem comunitaria, polimicrobiana e as que ocorreram em pacientes menores de 18 anos. Permaneceram 88 infeccoes da corrente sanguinea na analise. Os pacientes que evoluiram para obito estavam com maior frequencia em unidades de terapia intensiva no momento da bacteremia (47,2% versus 19,2%, p=0,005); apresentavam choque septico (71,4% versus 11,7%, p=0,0001); em uso de dispositivos invasivos (CVC, SVD ou VM) (35,6% versus 20,7%, p=0,154); escore de comorbidade de Charlson maior ou igual a tres (40,0% versus 25,9%, p=0,173), sendo esse episodio secundario a outro foco de infeccao (39,3% versus 15,6%, p=0,021); utilizaram previamente glicopeptideos (50,0% versus 25,7%, p=0,046), penicilinas (57,1% versus 28,4%, p=0,114), cefalosporinas de terceira geracao (45,0% versus 26,5%, p=0,114), e macrolideos (100,0% versus 29,9%, p=0,131). Tambem teve significancia estatistica a idade quando estratificada por faixa etaria (p=0,001) e tempo de inicio (em horas) da terapia adequada (p=0,018). O uso de terapia empirica apropriada entre sobreviventes e nao sobreviventes nao foi estatisticamente significante, entretanto a terapia definitiva apropriada apresentou diferenca entre esses dois grupos (p=0,027). Os fatores de risco independentes associados a letalidade por meio de regressao logistica multipla foram: choque septico no momento da bacteremia (OR 26,6; IC 6,06-117,28; p<0,001), utilizacao de ventilacao mecanica (OR 4,4; IC 1,14-17,34; p=0,031), escore de Charlson maior ou igual a tres (OR 4,4; IC 1,04-18,94; p=0,044). A bacteremia primaria foi fator protetor ao obito (OR 0,19; IC 0,03-0,98; p=0,048). Conclusoes: Os fatores de risco para a letalidade foram choque septico, uso de ventilacao mecanica, escore de Charlson maior ou igual a tres. Nao houve impacto na letalidade, a presenca de resistencia a cefalosporina de terceira geracao e terapia antimicrobiana inadequada. Esses achados demonstram que, possivelmente, a gravidade da infeccao aguda e o prognostico da doenca de base sejam os reais determinantes do prognostico para esse tipo de infeccao e o pior desfecho nao esteja associado ao agente
- ItemSomente MetadadadosPesquisa de fatores de virulencia em amostras de enterobacter spp(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Keller, Rogeria [UNIFESP]
- ItemSomente MetadadadosPresença de determinantes genéticos de virulência de Escherichia coli patogênica extra-intestinal (ExPEC) em enterobacterias isoladas de bacteremia humana: relação entre a prevalência destes determinantes e a filogenia nas amostras de E. coli estuadas.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Santos, Ana Carolina de Mello [UNIFESP]; Silva, Rosa Maria [UNIFESP]As infecções extra-intestinais causadas por bacilos Gram-negativo são importantes em todo 0 mundo por estarem associadas a alta morbidade e mortalidade, além de tornarem extremamente oneroso 0 custo da Saúde Pública. No Brasil, assim como em outros países, as bactérias mais comumente envolvidas nestas infecções pertencem à família Enterobacteriaceae, estando entre as mais freqüentes: Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp. 0 trato urinário é 0 principal sitio acometido por estas infecções seguindo-¬se, 0 sistema nervoso central, 0 trato respiratório inferior e a corrente sangüínea. Embora as bacteremias causadas por enterobacterias sejam de grande risco e, na maioria das vezes, de difícil tratamento, pouco se sabe sobre os mecanismos de virulência bacterianos que contribuem para 0 seu desenvolvimento. Este trabalho visou pesquisar os fatores de virulência presentes em amostras isoladas do sangue de pacientes com bacteremia, bem como estudar a relação entre 0 perfil de virulência e algumas características do hospedeiro. Vinte e três marcadores de virulência relacionados com a aderência, invasão celular, escape das defesas do hospedeiro, aquisição de ferro e produção de toxinas e proteases, anteriormente descritos para E. coli patogênica extra-intestinal (ExPEC) foram pesquisados por hibridação de colônias e/ou PCR em 74 amostras de E. coli, 92 de Klebsiella spp. e 62 de Enterobacter spp., isoladas de bacteremia humana entre dezembro de 2004 e março de 2006, na cidade de São Paulo, Brasil. 0 emprego da técnica de PCR para classificação filogenética determinou que a maioria das amostras de E. coli estudadas pertence aos grupos B2 (35 %) e D (30 %), enquanto os grupos Bl (19 %) e A (16 %) são menos representados. Os grupos filogenéticos distribuíram-se de forma distinta em relação ao sexo e idade dos pacientes. Nas mulheres houve predomínio do grupo B2 nas idades entre zero e 60 anos, e do grupo D acima de 61 anos. Já, nos homens, D predominou entre zero e 20 anos e B2 entre 21 e 60 anos. Nos homens mais velhos os grupos B 1 e B2 foram os mais freqüentes. Dezessete dos 23 marcadores de virulência pesquisados foram detectados nesta amostragem, os fatores relacionados à aderência, escape do sistema imune e aquisição de ferro foram os mais abundantes, estando presentes em, no mínimo, 82 % das amostras de E. coli. Apenas duas amostras não possuíam nenhum dos genes pesquisados. Individualmente, jimH, irp2 e kpsMT II foram os mais freqüentes (93 %, 76 % e 65 %, respectivamente). 0 sexo pareceu ter um papel na distribuição dos marcadores de virulência uma vez que a presença dos genes iucD, papC, iha e hlyA foi maior em pacientes do sexo feminino (P:S 0,05). 0 maior número de...(au).