Navegando por Palavras-chave "Terapia hormonal"
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- ItemRestritoAvaliação eletrofisiológica do processamento auditivo central em mulheres no climatério(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-03) Oliveira, Thuany Tossato [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; Silva, Ivaldo da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9948402316193744; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971; http://lattes.cnpq.br/6322926704062223Introdução: O climatério é considerado uma síndrome com sintomas variáveis e que afeta o organismo como um todo. Nesse período ocorre a menopausa, interrupção permanente da menstruação, reconhecida após 12 meses consecutivos de amenorréia. O climatério, pode então ser entendido como o período que precede o término da vida reprodutiva da mulher, marcado por alterações somáticas e psíquicas, e estende-se até a senilidade. Uma das alterações observadas é a queda na produção de estrogênio, que além de ser o principal hormônio reprodutor feminino, também possui ação em outros sistemas, dentre eles o nervoso. Devido ao papel do estrogênio no sistema auditivo, as mulheres no período do climatério podem sofrer distúrbios no processamento auditivo devido à diminuição da produção do hormônio, já que este tem profunda relação com o processamento de informações verbais. Com isso, a terapia hormonal, além de diminuir os sintomas da menopausa, pode ainda beneficiar as mulheres quanto aos efeitos no processamento auditivo. Para comprovar os efeitos auditivos pré e pós terapia hormonal, é necessário a avaliação do processamento auditivo central, bem como dos potenciais evocados auditivos. Objetivo: Caracterizar os potenciais evocados auditivos de curta e de longa latência em mulheres no climatério com e sem terapia hormonal. Método: A amostra foi constituída por 12 mulheres com idades entre 45 e 58 anos sem queixa auditiva. Os grupos de estudo (com terapia hormonal) e controle (sem terapia hormonal) foram compostos por seis mulheres cada. A avaliação eletrofisiológica foi constituída pela pesquisa do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL). Além disso, foi aplicado um questionário informal sobre fadiga. Resultados: Observou-se diferenças estatisticamente significantes para as latências absolutas das ondas III e V do potencial evocado auditivo de tronco encefálico na orelha direita e da onda I na orelha esquerda com latências menores para o grupo com terapia hormonal. Conclusão: Mulheres no climatério que fazem uso de terapia hormonal apresentam menores latências no potencial evocado auditivo de tronco encefálico do que mulheres sem terapia hormonal. Os dois grupos de mulheres não diferem quanto ao potencial evocado auditivo de longa latência e quanto à avaliação informal da fadiga.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da combinação enantato de estradiol e algestona acetofenida sobre os parâmetros de função renal de ratos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-16) Silva, Juliana Veloso Gusmão UNIFESP]; Gomes, Guiomar Nascimento [UNIFESP]; Silva, Magnus Régios Dias da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2598816440086436; http://lattes.cnpq.br/4388413223109833; http://lattes.cnpq.br/0333520759675786As formulações contendo estrogênio e progestina têm sido amplamente utilizadas no auxílio de modificações corporais durante a transição do gênero masculino para o feminino no Brasil e no mundo. Grande parte do uso destes hormônios ocorre por automedicação e poucos estudos avaliam as repercussões destas formulações sobre os diversos sistemas do organismo. Objetivo: avaliar os efeitos da administração crônica da combinação de estrogênio e progestina em ratos sobre a pressão arterial e parâmetros de função renal. Métodos: ratos Wistar machos, com dois meses de idade, obtidos do CEDEME-UNIFESP, foram alojados em gaiolas ventiladas, em sala com temperatura fixa (22° C) e ciclo de luz (alternando o ciclo a cada 12h, iniciando o período de iluminação às 7h), e tiveram acesso livre a ração (para roedores - Purina) e água durante todo o protocolo experimental. Os animais foram inicialmente submetidos à orquiectomia (OQX) ou a cirurgia simulada (Sham) e a seguir foram distribuídos em quatro grupos experimentais: S+G - Sham tratado com veículo (óleo de gergelim), S+H - Sham tratado com a combinação de hormônios: algestona acetofenida e enantato de estradiol (AAEE), O+G - OQX tratado com veículo, O+H - OQX tratado com AAEE. Tanto o óleo de gergelim como o AAEE foram administrados i.m., a cada 10 dias durante 5 meses. Após o tratamento, amostras de urina foram coletadas em gaiolas metabólicas a o sangue foi colhido por punção da artéria aorta abdominal. Parâmetros avaliados: pressão arterial (PA), peso corporal (PC), comprimento nasoanal (CNA), ingestão de ração (IR) e hídrica (IH), perfil lipídico (triglicerídeos, LDL, HDL), perfil ácido básico (valores sanguíneos de pH, pCO2 e bicarbonato), concentrações plasmáticas de ureia (URpl) e creatinina (Crpl), volume urinário (V24h), excreção de sódio (UNa+), potássio (UK+), amônio, acidez titulável (AT), e proteinúria. Os resultados estão expressos como média ± ep. A análise estatística foi feita com ANOVA seguida de teste de Tukey. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p ≤ 0,05). Estudo aprovado pelo CEUA/UNIFESP nº 0573101218. Resultados: Verificamos que o tratamento hormonal reduziu significativamente o peso corporal [S+G: 462,8 ± 24,4; S+H: 324,5 ± 31,1*; O+G: 423,4 ± 78,01; O+H: 291,7 ± 41,3* (g)] e o comprimento nasoanal [S+G: 27,5 ± 0,7; S+H: 24,5 ± 0,4*; O+G: 27,7 ± 0,7; O+H: 24,6 ± 1,0* (cm)], sem alterar os valores de pressão arterial [S+G: 126 ± 6,5; S+H: 129 ± 7,6; O+G: 123 ± 4,0; O+H: 131 ±4,2 (mmHg)]. Os valores de concentração plasmática de ureia [S+G: 40,4 ± 9,6; S+H: 55,0 ± 4,8*; O+G: 42,1 ± 6,7; O+H: 42,5 ± 8,8$ (mg/dL)] e creatinina [S+G: 0,35±0,05; S+H: 0,47±0,05*; O+G: 0,38±0,04; O+H: 0,46±0,04* (mg/dL)] foram alterados pelo tratamento sem no entanto alterar o clearance de creatinina [S+G: 6,2 ± 1,2; S+H: 5,8 ± 1,1; O+G: 5,3 ± 0,7; O+H: 5,5 ± 1,4 (ml/min/kg)]. Houve aumento significativo da carga excretada de sódio [S+G: 1,7 ± 0,5; S+H: 3,1 ± 0,8*; O+G: 1,6 ± 0,4; O+H: 3,3 ± 0,4* (µEq/min/kg)], potássio [S+G: 0,53 ± 0,15; S+H: 0,91 ± 0,22*; O+G: 0,51 ± 0,09; O+H: 0,94 ± 0,22* (µEq/min/kg)] e do volume urinário [S+G: 10,9 ± 2,1; S+H: 15,5 ± 2,1*; O+G: 10,4 ±2,3; O+H: 16,4 ± 2,9* (ml/24h)]. Não foram observadas alterações no perfil lipídico e nos valores sanguíneos de pH, pCO2 e bicarbonato. Conclusões: A terapia hormonal cruzada em ratos Wistar machos alterou significativamente as características físicas do animal em consequência da redução do ritmo de crescimento, repercutindo no peso corporal e o comprimento nasoanal. O tratamento com AAEE também aumentou o volume urinário e a excreção de sódio e potássio, provavelmente pelas adaptações renais, e sem repercussão sobre a pressão arterial. O aumento das concentrações plasmáticas de ureia e creatinina pode indicar o início de uma disfunção renal, porém mais avaliações em longo prazo são necessárias para a compreensão das repercussões deste tratamento hormonal sobre a função renal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do 17 beta-estradiol no útero de ratas diabéticas e ovariectomizadas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-09-30) Fonseca, Caio Cesar Navarrete da [UNIFESP]; Simoes, Manuel de Jesus [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5987164343458678; http://lattes.cnpq.br/0700854260218056; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A terapia estrogênica exerce efeitos benéficos contra os sintomas do climatério em mulheres na menopausa e em ratas ovariectomizadas (OVX). Por outro lado, estudos indicam que esses efeitos são diminuídos em modelos animais diabéticos submetidos ao tratamento com estrógeno, e assim, sugere-se uma possível influência do diabetes sobre os efeitos protetores da terapia estrogênica. Sabe-se que o estrógeno possui efeitos uterotróficos tanto em ratas OVX quanto em mulheres submetidas à reposição hormonal, no entanto, não se sabe se esses efeitos no útero são influenciados pelo diabetes. Objetivo: Avaliar os efeitos do estrógeno no útero de ratas diabéticas e ovariectomizadas. Métodos: 50 ratas adultas, com 3 meses de idade, normais ou diabéticas (Di) induzidas por estreptozotocina serão OVX (10 delas não serão OVX, apenas terão seus ovários expostos). Após 21 dias, o ciclo estral das ratas será avaliado por colpocitologia vaginal durante 4 dias consecutivos para confirmação do quadro de anestro-permanente. Posteriormente as ratas serão divididas em 5 grupos: GI (OVX-controle); GII (OVX-tratado com 10µg/Kg/dia de estrógeno); GIII (OVX-Di); GIV (OVX-Di e tratado com 10µg/Kg/dia de estrógeno); GV (SHAM-Di). As ratas serão pesadas semanalmente. Após 60 dias consecutivos de tratamento, os animais serão eutanasiados, os cornos uterinos serão coletados, pesados, fixados em formaldeído a 10% e incluídos em parafina. Cortes com 4 µm de espessura serão corados pela hematoxilina e eosina para análise histomorfométrica ou submetidos aos métodos histoquímicos de Picrosirius Red para avaliação das fibras colágenas, ao Alcian Blue (pH 0,5 e 2,5) para evidenciação e quantificação dos glicosaminoglicanos, e das análises por tricômico de Masson evidenciando colágenos. Os dados quantitativos serão submetidos à análise estatística (p<0,05).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapia hormonal da menopausa(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2007-08-01) Pardini, Dolores [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Although estrogen has been clinically available for more than 6 decades, women have been confused by different opinions regarding the risks and benefits of menopausal hormone therapy (HT), estrogen therapy (ET), and estrogen-progestin therapy (EPT). The main indication for HT use in postmenopausal women remains the relief of vasomotor symptoms and vulvovaginal atrophy, and is effective in the prevention of osteoporosis. In other areas of research, notably in cardiovascular and central nervous system effects, the recent literature has produced conflicting results. Treatment for up to 5 years does not add significantly to lifetime risk of breast cancer, but significantly decreases bone loss and risk of osteoporotic fractures. Some women may be susceptible to early thrombotic risk, but when appropriate HT is given after individual clinical evaluation, the benefits will far outweigh any potential risks and the treatment should be recommended. Clinical research continues into genetic factors influencing the response to ET/HT, different estrogen formulations, different modes of delivery and lower-dose options. Patients and clinicians should make treatment decisions on the basis of an individual s needs and risks, and should enhance a woman s ability to undergo the menopausal transition with minimal disruption to her quality of life. In women experiencing distressing climacteric symptoms during the peri and postmenopause there is conclusive evidence from abundant randomized controlled trials that systemic hormone therapy (HT) of any type affords symptom relief, with no alternative treatment producing similar effect. Future research is needed to identify new indications for HRT and to diminish or abolish its potential risks.