Navegando por Palavras-chave "Ultraprocessados"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alimentos processados e ultraprocessados e o impacto para a saúde da população(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-13) Silva, Périlyn Barbosa Cochala [UNIFESP]; Venturini, Anna Cecilia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8531229038363609Os alimentos processados e ultraprocessados estão presentes em grande parte da alimentação de pessoas de todas as idades, algumas em maior proporção do que outras, porém em geral, os alimentos industrializados tornaram-se símbolo de praticidade, conveniência e variedade. E apesar dos benefícios no dia a dia com a introdução de alimentos industrializados no mercado, alguns questionamentos acerca dos impactos na dieta da população, a influência dos alimentos na saúde e sua relação com algumas doenças também começaram a surgir. No final dos anos 2000, pesquisadores brasileiros apontaram mudanças no processamento industrial de alimentos como o principal motor da pandemia de obesidade, que tem início nos Estados Unidos nos anos 1980 e que, no século 21, passa a atingir maioria dos países do mundo. Tais mudanças negativas, portanto, da qualidade da alimentação dos brasileiros, sinalizaram a necessidade de priorizar políticas públicas de promoção da alimentação saudável através de Guias Alimentares. No primeiro Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2006, os alimentos eram classificados por serem fontes importantes de nutrientes específicos, independentemente do seu processamento. A superestimação dos nutrientes, subestimando os efeitos negativos do processamento industrial ao qual esses são submetidos, oculta a enorme diferença entre, por exemplo, um cereal integral e um cereal “matinal”. Em 2014, foi criado um novo Guia Alimentar para a população brasileira baseado na classificação denominada NOVA, que classifica os alimentos de acordo com o nível de processamento em 4 grupos: alimentos in natura, ingredientes culinários processados, alimentos processados e ultraprocessados. Vários estudos suportam evidências de que os processamentos físicos, químicos e biológicos dos alimentos industrializados podem ser prejudiciais para a saúde e causar alterações no funcionamento do organismo. Além disso, os alimentos processados e ultraprocessados apresentam grandes quantidades de compostos que consumidos frequentemente são nocivos à saúde, como: carboidratos, gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e açúcar (e baixas quantidades de fibras, vitaminas e minerais). Com base no exposto e em razão da importância da nova classificação dos alimentos, principalmente para profissionais e estudantes da área de saúde, o objetivo desse trabalho foi revisar o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados sobre o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade, doenças neurodegenerativas, gastrointestinais, cardiovasculares, depressão e distúrbios metabólicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise das porções de consumo de carne por adolescentes(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-18) Oliveira, Klebson Gomes de [UNIFESP]; Silva, Vitória Rodrigues Almeida da [UNIFESP]; Domene, Semíramis Martins Álvares [UNIFESP]; Santos, Samara Agda dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3588994646899057; http://lattes.cnpq.br/7373562130327980; http://lattes.cnpq.br/0412553281300617; http://lattes.cnpq.br/7474162344620471; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Carnes são importantes fontes de proteínas, vitaminas e minerais, que são indispensáveis para o funcionamento do organismo humano, porém o consumo excessivo pode ser fator de risco para o desenvolvimento de algumas doenças, e traz implicações ao ambiente. A adolescência é um período crucial para o crescimento e desenvolvimento saudável, sendo necessário se atentar às práticas alimentares nesta fase, inclusive ao consumo de carnes e processados cárneos em excesso. Visto que os hábitos alimentares na adolescência influenciam na vida adulta, este estudo investigou as porções de carnes consumidas por adolescentes de acordo com variáveis sociodemográficas. A mediana da porção de carne vermelha foi 25,00g, e de 0g/d para aves, pescados e carne processada. As médias das porções de carnes foram maiores para carne vermelha (66,95g), seguida por aves (51,19g), carnes processadas (38,17g) e pescados (3,73g). Adolescentes do sexo masculino consumiram proporções maiores de carne vermelha e de aves com 60,8% e 56,4% consumindo porções de 100g ou mais, respectivamente. Em relação ao poder aquisitivo, adolescentes pertencentes a famílias com renda no segundo tercil apresentaram maiores chances de consumirem porções mais elevadas (100g ou mais) de carne vermelha (36,9%). Fatores como renda e sexo apresentaram impacto no consumo de carne vermelha e de aves e, o consumo de pescado também merece atenção, dado que foi menor do que os demais. Além disso, é preocupante o consumo de carne processada neste estágio da vida, dadas as implicações para a saúde e as recomendações para restrição ao consumo deste tipo de alimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características dos Produtos Análogos de Carne: Uma Revisão Narrativa da Literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Ferro, Clara Redivo [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1364300323959453; http://lattes.cnpq.br/8785584190687369; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com o grande crescimento do vegetarianismo ao longo dos últimos anos, diversos produtos chegam aos mercados com o propósito de alcançar o público que busca uma alimentação sem produtos de origem animal. Diante deste fato, atualmente diversas empresas investem no mercado de análogos de carne: produtos que simulam sabor, textura e aparência de produtos cárneos, denominados como “plant-based” e elaborados com ingredientes de origem vegetal. A pesquisa teve como objetivo analisar esses produtos e compreender seus possíveis impactos na saúde humana e no meio ambiente. O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura, utilizando os estudos mais recentes sobre o tema para discutir e analisar os produtos análogos de carne e seus possíveis impactos. Apesar de ainda ser algo muito novo, sabe-se que são produtos que passam por um alto nível de processamento para obter o sabor e a textura desejada, sendo considerados ultraprocessados. Não há como afirmar que os análogos de carne possuem uma cadeia produtiva mais sustentável que a de produtos cárneos. As pesquisas sobre o tema têm sido financiadas em grande parte pelas próprias empresas que produzem esses produtos, tornando os resultados não confiáveis. Não foi possível encontrar na literatura consultada, informações sobre a forma de cultivo e produção dos ingredientes utilizados. Conclui-se que não há garantia de que a substituição de carnes por produtos análogos de carne seja de fato protetora à saúde humana e ao meio ambiente e pessoas que optam por uma dieta vegetariana devem priorizar alimentos in natura devido aos riscos associados ao alto consumo de ultraprocessados.