Navegando por Palavras-chave "Vida"
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- ItemRestritoDa temporalidade viva ao alargamento da moralidade(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-25) Prates, João Batista Magalhães [UNIFESP]; Paiva, Rita de Cassia Souza; http://lattes.cnpq.br/0865060804751149; http://lattes.cnpq.br/3248095395121026Este trabalho pretende discutir a filosofia moral de Henri Bergson em sua relação com a filosofia vital do autor, procurando mostrar que no horizonte da filosofia moral ortodoxa uma série de problemas teóricos e práticos ficam insolúveis. A hipótese interpretativa mais original que ele contém identifica a moralidade da abertura com uma comunhão, em espírito, com o todo da criação. Para isso, analisamos a obra de Bergson até o momento em que se aplica o acúmulo consolidado de conhecimento e descobertas da sua filosofia vital sobre os problemas das ciências sociais, com enfoque na filosofia moral e por extensão na filosofia política, com ressonâncias importantes na filosofia do direito, na filosofia da história e na antropologia filosófica. A transposição do acumulado anterior da obra de Bergson para o estudo da sociedade apontará para sua origem biológica, contrastando com a tradição liberal: o mesmo elã vital descoberto antes como temporalidade pura, em sua trajetória ascendente ou decrescente, aparece presidindo a história humana. Para cada um dos sentidos da vida corresponderá uma moral diferente, com traços característicos opostos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O Fundamento Do Especulativo: Hegel E O Conceito Como Vida, Seu Desenvolvimento Na Linguagem E Sua Realização Nas Primeiras Formas Sociais.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-18) Lion, Thiago Ferreira [UNIFESP]; Rosa Filho, Silvio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This Work Aims To Demystify Hegel's Theory And Present The Concrete Foundation Of Speculative Thought. It Is Analyzed Here Not As Mere Thinking, But As An Effective Unfolding Of The Contradiction Which Is Its Condition Of Existence. It Begins With The Living Being With Its Dialectic Between Body And Abstraction (Life), And After Deals With The Development Of Perception And Then Enters Into The Analysis Of The Understanding Operating As A System Of Linguistic Value. Finally We Will See These Forms In Action In The Early Social Structures. Dividing These Moments It Becomes Possible To Isolate Aspects Of Hegel's Theory And To Compare Them With Central Developments Of Specific Theories Of Each Of These Areas (Mainly Of Aristotle, Marx, Saussure, Jakobson, Lacan, Freud, Mauss, Durkheim And Lévi-Strauss). It Makes It Easier Not Only To Dispel The Accusations Of Mysticism But Also To Glimpse How Hegel's Thought Could Anticipate So Many Aspects Of Later Theories.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação acerca do conceito de vida segundo a relação entre normalidade e patologia na obra de Georges Canguilhem(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-05-30) Santos, Danilo Dos [UNIFESP]; Tossato, Claudemir Roque [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The present research aims to investigate the concept of life constructed throughout the work of Georges Canguilhem from its underlying concepts, namely: normal and pathological, science and technique, norm, value, fact and death. In other words, we aim to discuss life from what it produces and at the same time constitutes it. That’s because, throughout his philosophical project, Canguilhem, through what has become known as "historical epistemology," elaborates a new way of making history and philosophy of science and of understanding the development of scientific knowledge in the light of philosophical analysis, therefore, launches a new perspective on problems related to some concepts, among them, the concept of life. The French philosopher and physician will understand life in the light of the concepts of normality and pathology, health and illness, as a dynamic polarity, as the form and power of the living, and in this way will attribute to its structure the dynamic relation of contraries, negative values and, unlike some artificial stability that historically a certain positivist and mechanistic interpretation attempted to construct in order to make life an object of science. In this way, we will make an exegesis into Canguilhem’s philosophical project about life, articulating the concepts quoted in different moments of Canguilhem thought, which will culminate in a new conception of the concept of life that, in short, will reaffirm the originality of the living being, mostly the living human, as opposed to the readings that seek to conceive the organism as a machine.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A luz do Yoga como um caminho de autoconhecimento e sua relação com uma parte da vida, chamada morte(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-09) Santos, Ana Guiomar dos [UNIFESP]; Rojo, Marcus Vinícius [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8364352829571027Introdução. Este percurso teve o propósito de conhecer o significado do Yoga e a compreensão da morte na visão desta filosofia. O Yoga nasceu na Índia, é uma tradição milenar, cuja origem se perde no tempo. Seus ensinamentos se iniciaram de forma oral por sábios, e foram sendo retransmitidos a cada geração. Yoga é um conjunto de profundos conhecimentos que envolvem saúde física, mental e espiritual; preceitos éticos e filosofia de vida. Nesta pesquisa será possível conhecer qual a relação dos conhecimentos do Yoga com uma parte da vida, chamada: morte. Parte esta que, por vezes, pode inspirar medo, ou rejeição. Segundo o Yoga, quem não está em sua plenitude com o viver, pode ter problemas ao deparar-se com esta parte da vida: a morte. Objetivo. Pesquisar os ensinamentos da filosofia do Yoga e como eles podem auxiliar a lidar com a passagem da morte física. Na filosofia do Yoga, a passagem da morte é considerada um processo evolutivo necessário, que pode ser vivido com equilíbrio, mesmo diante do sofrimento que possa apresentar. Todos os fatos da vida, na filosofia yogue, são vistos como experiências, que possibilitam uma compreensão e também um aprendizado. Uma vez que, no Yoga a essência de cada ser é eterna e vai além da morte física. Método. Estudo teórico da filosofia yogue, por meio de livros e estudos sobre a cultura indiana. Com ênfase na Katha Upanisad, nos Sutras de Patanjali e em pesquisas científicas acadêmicas. Resultados. O Yoga com suas práticas físicas de asanas e pranayamas, com suas técnicas meditativas e com sua filosofia, amplia a consciência do ser humano para uma maior percepção e compreensão de si mesmo e, consequentemente, para uma percepção mais ampla dos processos de vida e morte. Isto poderá trazer maior equilíbrio para o ser humano, perante os desafios das perdas enfrentadas ao longo da vida. Considerações finais. Este estudo representa um pouco do vasto universo do Yoga, e que ele possa proporcionar um senso de unidade e ajude as pessoas a se conectarem consigo mesmas e a trilharem um caminho que conduz o indivíduo a manter-se num estado de calma e presença, pois, os estímulos sensoriais direcionam uma saída para fora de si mesmo. Yoga conduz ao processo de descobrir esta essência que habita dentro de cada ser, e que estará com ele além da eternidade, e que a morte não é o fim, mas uma transição, de um nível de consciência material para um nível mais sutil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A medida do êxtase: entre a aniquilação e a patologia onírica da vida em O Nascimento da Tragédia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-06-26) Sabatini Ribeiro, Marco Antonio [UNIFESP]; Burnett Junior, Henry Martin [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Para Nietzsche, os gregos pré-homéricos estariam próximo da aniquilação de suas vidas devido à efetivação desmesurada de seus impulsos e os gregos apolíneos recairiam em um excesso de medida contraditória aos próprios preceitos délficos. Enquanto os impulsos dionisíacos permitiriam a afirmação plena dos desejos de cada pessoa impossibilitando assim a convivência em sociedade, os impulsos apolíneos criariam as representações sociais e estatais mas inibiriam a consumação imediata de prazer e sofrimento do grego antigo. A problemática se evidencia em como seria possível afirmar plenamente a vida sem que ela se inibisse ou se aniquilasse. A partir das análises de Nietzsche sobre a Antiguidade Grega, a hipótese que permeia este trabalho é a de que a tragédia resulta dessa problemática como uma sutil medida de êxtase advinda do período pré-homérico e do período homérico que, em O Nascimento da Tragédia, são elucidados a partir das interpretações nietzschianas da tradição mítica de Apolo e Dioniso.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mulheres usuárias de álcool: análise qualitativa(Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2005-10-01) Nóbrega, Maria do Perpétuo Socorro de Sousa [UNIFESP]; Oliveira, Eleonora Menicucci de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To assess life histories of alcohol consumption among women in specialized treatment center for alcohol dependency. METHODS: A qualitative study using a life-history approach was carried out in a sample comprising 13 women being treated in an alcohol and drug treatment and research outpatient clinic from May to August 2000. A focused/theme approach of their experience was used. Thirteen semi-structured interviews were performed and recorded for content analysis. RESULTS: The following categories were identified in the interviews transcribed: 1) Engaging in pleasant activities, as working and leisure, before alcohol abuse and dependency, 2) Lost of control over alcohol consumption and onset of clinical, social and family problems, 3) Harm perception motivating seeking out specialized treatment, 4) Need to recover self-esteem, 5) Acceptance and respect for specialized treatment and 6) Learning to live again: coping with dependency. CONCLUSIONS: Alcohol abuse women need special attention from health providers and their family, mostly to what concerns their emotional aspects and clinical problems and promotion of self-esteem. These actions should allow them to regain their social role aiming at assuring the ongoing recovery process.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A possibilidade da morte como fundamento da vida: um estudo teórico sobre a perspectiva de Heidegger e Lacan(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-12-06) Ribeiro, Jéssica de Paiva [UNIFESP]; Lourenço, Lara Cristina D'Avila [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8911626796010820; http://lattes.cnpq.br/9753275570000820; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo deste trabalho é verificar a hipótese, construída por Martin Heidegger e por Jacques Lacan, de que o fenômeno da morte, que confere finitude e portanto temporalidade à vida, é o que permite que se construa um projeto de vida. Utilizaremos como substrato teórico principal o desenvolvimento do conceito de ser-para-morte, presente na obra 'Ser e Tempo' de 1927, de Heidegger (1927/2008); e as ideias sobre falta e desejo, desenvolvidas por Lacan, no seminário VII, 'A ética da psicanálise' (1959-1960/2008). A pesquisa foi realizada por meio de análise crítica de bibliografia, sem intenção de nivelar conceitos de autores cujos princípios epistemológicos são distintos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A Revolução Cultural em Herbert Marcuse: da emancipação do sujeito à transformação social(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-28) Ferrari, Luciana Miguel [UNIFESP]; Freitas, Jacira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4496115893686703; http://lattes.cnpq.br/2645274911516580A proposta deste trabalho é articular três momentos temáticos do pensamento de Marcuse a partir da uma preocupação central que perpassa e dá sentido à sua obra teórica: a busca por uma nova teoria da revolução e da transformação social para o marxismo no século XX. Esses três momentos temáticos, consistem, primeiro, em um diagnóstico do presente histórico vivido por Marcuse, caracterizado pelo alto nível de desenvolvimento das forças produtivas nas sociedades capitalistas industriais avançadas e suas novas formas de dominação e controle social, para as quais a dimensão da subjetividade passa a ser central. O segundo momento temático, que decorre do diagnóstico anterior, consiste na necessidade de revisão do marxismo e na busca pelos potenciais emancipatórios da subjetividade, que Marcuse encontra nas qualidades erótico-estéticas e no poder crítico da razão dialética e sensível. A revisão do marxismo a partir da subjetividade e a ênfase na mudança subjetiva como motor da transformação social leva ao terceiro momento: a elaboração de um novo conceito de revolução, que se dá no espaço da cultura, entendida por Marcuse como modos de viver, pensar, agir e sentir. Nesse novo cenário (a cultura) se dá o intercâmbio entre a transformação subjetiva e social. O resgate das qualidades erótico-estéticas e a libertação da consciência permitem ao sujeito estabelecer outra relação entre vida e história, uma relação erótica, estética, criativa e dialética. E, assim, de mero reprodutor passivo de comportamentos engendrados pelas estruturas sistêmicas que o afetam, ele pode se tornar sujeito histórico, capaz de ação histórica. A utopia erótico-estética da sociedade socialista livre pode ser, assim, resgatada do futuro pós- revolucionário e assumir um papel ativo e constitutivo da ação política no presente, se tornar um valor atuante e participante na reinvenção dos modos de vida do presente, na construção de experiências utópicas concretas que sejam capazes de emanar sua força transformadora e transcendente dentro da própria realidade estabelecida.