Evolução Dos Ensaios Clínicos Aleatórios Em Cirurgia Plástica
Data
2017-08-31
Autores
Morais, Thiago Bezerra De 
Orientadores
Veiga, Daniela Francescato
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introdução: Ensaios clínicos aleatórios (ECAs) bem conduzidos podem impactar os cuidados em saúde. Em dois estudos prévios, foi avaliada a qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, em dois períodos: 1966 a 2003 e 2004 a 2008. Objetivo: Avaliar a evolução da qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, no período de 2009 a 2013. Métodos: ECAs publicados de 2009 a 2013, em língua inglesa, e com a participação de pelo menos um cirurgião plástico foram identificados por busca eletrônica e classificados quanto ao seu sigilo de alocação. Os estudos com sigilo de alocação adequado tiveram a sua qualidade avaliada por dois instrumentos, a Lista de Delphi e a Escala de Qualidade de Jadad. Resultados: Dos 6.997 estudos identificados, 261 foram classificados quanto ao sigilo de alocação. Destes, 43 (16,47%) tinham sigilo de alocação adequado. Segundo a avaliação pela Lista de Delphi, observaram-se melhores resultados, em relação a 1966–2003, nos itens “características mais importantes do prognóstico” (p<0,001), “uso de avaliador independente” (p=0,0029) e “medidas de variabilidade e estimativa de pontos para a variável primária” (p=0,0057); não houve diferença em relação a 2004–2008. Quanto à Escala de Qualidade de Jadad, houve um aumento dos escores em relação a 1996–2003 (p<0,0004), mas também sem diferença em relação ao período 2004–2008. Conclusão: Não houve diferença na qualidade dos ensaios clínicos aleatórios em Cirurgia Plástica com sigilo de alocação adequado, no período de 2009 a 2013, em relação aos cinco anos anteriores (2004 a 2008), mas ambos os períodos apresentaram maior qualidade quando comparados ao período de 1966 a 2003.
Introdução: Ensaios clínicos aleatórios (ECAs) bem conduzidos podem impactar os cuidados em saúde. Em dois estudos prévios, foi avaliada a qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, em dois períodos: 1966 a 2003 e 2004 a 2008. Objetivo: Avaliar a evolução da qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, no período de 2009 a 2013. Métodos: ECAs publicados de 2009 a 2013, em língua inglesa, e com a participação de pelo menos um cirurgião plástico foram identificados por busca eletrônica e classificados quanto ao seu sigilo de alocação. Os estudos com sigilo de alocação adequado tiveram a sua qualidade avaliada por dois instrumentos, a Lista de Delphi e a Escala de Qualidade de Jadad. Resultados: Dos 6.997 estudos identificados, 261 foram classificados quanto ao sigilo de alocação. Destes, 43 (16,47%) tinham sigilo de alocação adequado. Segundo a avaliação pela Lista de Delphi, observaram-se melhores resultados, em relação a 1966–2003, nos itens “características mais importantes do prognóstico” (p<0,001), “uso de avaliador independente” (p=0,0029) e “medidas de variabilidade e estimativa de pontos para a variável primária” (p=0,0057); não houve diferença em relação a 2004–2008. Quanto à Escala de Qualidade de Jadad, houve um aumento dos escores em relação a 1996–2003 (p<0,0004), mas também sem diferença em relação ao período 2004–2008. Conclusão: Não houve diferença na qualidade dos ensaios clínicos aleatórios em Cirurgia Plástica com sigilo de alocação adequado, no período de 2009 a 2013, em relação aos cinco anos anteriores (2004 a 2008), mas ambos os períodos apresentaram maior qualidade quando comparados ao período de 1966 a 2003.
Introdução: Ensaios clínicos aleatórios (ECAs) bem conduzidos podem impactar os cuidados em saúde. Em dois estudos prévios, foi avaliada a qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, em dois períodos: 1966 a 2003 e 2004 a 2008. Objetivo: Avaliar a evolução da qualidade dos ECAs em Cirurgia Plástica, no período de 2009 a 2013. Métodos: ECAs publicados de 2009 a 2013, em língua inglesa, e com a participação de pelo menos um cirurgião plástico foram identificados por busca eletrônica e classificados quanto ao seu sigilo de alocação. Os estudos com sigilo de alocação adequado tiveram a sua qualidade avaliada por dois instrumentos, a Lista de Delphi e a Escala de Qualidade de Jadad. Resultados: Dos 6.997 estudos identificados, 261 foram classificados quanto ao sigilo de alocação. Destes, 43 (16,47%) tinham sigilo de alocação adequado. Segundo a avaliação pela Lista de Delphi, observaram-se melhores resultados, em relação a 1966–2003, nos itens “características mais importantes do prognóstico” (p<0,001), “uso de avaliador independente” (p=0,0029) e “medidas de variabilidade e estimativa de pontos para a variável primária” (p=0,0057); não houve diferença em relação a 2004–2008. Quanto à Escala de Qualidade de Jadad, houve um aumento dos escores em relação a 1996–2003 (p<0,0004), mas também sem diferença em relação ao período 2004–2008. Conclusão: Não houve diferença na qualidade dos ensaios clínicos aleatórios em Cirurgia Plástica com sigilo de alocação adequado, no período de 2009 a 2013, em relação aos cinco anos anteriores (2004 a 2008), mas ambos os períodos apresentaram maior qualidade quando comparados ao período de 1966 a 2003.