Navegando por Palavras-chave "ácidos graxos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ácidos Graxos Poliinsaturados, técnicas de preparo de alimentose sua relação com o Câncer: um estudo de revisão(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-11) Kanayama, Regina Yumi [UNIFESP]; Domene, Semíramis Martins Álvares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7373562130327980; http://lattes.cnpq.br/2575463450236802Nos últimos anos houve aumento de doenças crônicas na população em todo o mundo. Dentre elas está o câncer, a obesidade e o diabetes tipo 2. Essas doenças estão intimamente ligadas a hábitos alimentares (Cabo-García et al, 2015). Segundo os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) citados por Crovetto e Uauy (2013), o câncer é o segundo maior causador de mortes no mundo, e a taxa de mortalidade por esta causa em 2009 foi de 124 para cada 100 mil mulheres e de 208 para cada 100 mil homens. Ainda no estudo da OCDE citado por Crovetto e Uauy (2013) 40% dos cânceres podem ser prevenidos por meio da redução dos fatores de risco e pela prevenção primária, outros 30% podem ser curados caso sejam descobertos precocemente e tenham tratamento adequado. De acordo com dados mais recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) estima-se que em 2018 os novos casos de câncer aumentaram para 18,1 milhões e as mortes por esta causa foram para 9,6 milhões, esse aumento deve-se a vários fatores, estando o estilo de vida e a dieta entre eles. Co esses valores, a estimativa é de que um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo desenvolvem câncer durante sua vida, e um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres morrem da doença. De acordo com a OMS, câncer é um termo genérico utilizado para nomear um conjunto de mais de cem doenças que podem afetar qualquer parte do corpo e que possuem em comum o rápido crescimento de células de maneira desordenada podendo, dessa maneira, espalhar-se para outros tecidos e órgãos, processo esse chamado de metástase, sendo elas as principais responsáveis pelas mortes por câncer. O câncer é uma enfermidade que pode ser causada tanto por fatores ambientais como genéticos, entre outros (Cabo-García et al, 2015). Normalmente as mutações resultam da interação entre os fatores genéticos e o meio ambiente e aos hábitos e costumes de determinadas sociedades e culturas. Agentes externos podem ser divididos em 3 categorias: físicas, químicas e biológicas. Existem hoje evidências científicas que estudam a interação entre os nutrientes e genes. Sabe- se que alguns dos nutrientes de nossa dieta podem intervir na modulação positiva ou negativa dos nossos genes (Cabo- García et al, 2015). De acordo com estes autores, os ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 em estudos experimentais em animais e in vitro revisados revelaram um efeito protetor contra o câncer. No entanto, resultados de estudos em humanos os contradizem, apesar de as evidências do efeito protetor dos AGPI ômega-3 na prevenção de câncer de cólon serem claras. Condições de preparo que empreguem alta temperatura e baixa umidade, típicas da cocção seca, determinam a formação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos que comprometem a qualidade do alimento. (MARQUES; VALENTE; ROSA, 2009). Cabo-Garcia et al ressalta que a relação entre os AGPI ômega 3 e ômega 6 contra os riscos de desenvolver algum câncer está tornando-se cada vez mais importante, apesar de entender que mais estudos são necessários para comprovar a sua influência no desenvolvimento das neoplasias. O artigo de revisão realizado por Cabo-García et al (2015), tomado como base para esta pesquisa, apresentou diversos estudos que evidenciam a relação entre a ingestão de ácidos graxos poliinsaturados com a prevenção e desenvolvimento de enfermidades crônicas com um componente inflamatório como no caso do câncer. Não se encontrou revisão que tenha incluído a investigação sobre a associação das variáveis técnicas de preparo. Este estudo, portanto, teve como objetivo investigar, por meio de levantamento de dados na literatura e evidências nela encontrada, a relação entre a ingestão de ácidos graxos com a prevenção ou desenvolvimento do câncer segundo as técnicas de preparo dos alimentos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Balanço entre ácidos graxos ômega-3 e 6 na resposta inflamatória em pacientes com câncer e caquexia(Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2006-10-01) Garófolo, Adriana [UNIFESP]; Petrilli, Antonio Sergio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Emaciation and loss of lean body mass is a frequent phenomenon observed in cancer patients. This condition leads to infection risk and a poor response to treatment, thus reducing the chances of cure. Furthermore, malnutrition is also associated with a poor quality of life. Therefore, therapies have been proposed in attempt to revert the catabolism observed in most of these patients by attenuating the inflammatory response. Among them, omega-3 fatty acid supplementation may be a strategy to reduce the production of pro-inflammatory cytokines and improve metabolic substrate tolerance, decreasing protein catabolism in order to ameliorate the prognosis of cure in cancer patients. However, studies demonstrate some conflicting results of ômega-3 supplementation on immune response. On the other hand, clinical trials in cancer patients demonstrate that the inflammatory response decreases and the nutritional status improves. The aim of this paper is to elaborate a strict review of the subject.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação da ingestão de macronutrientes com bactérias da microbiota intestinal de adultos obesos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-10) Dias, Gabriela Correia [UNIFESP]; Pisani, Luciana Pellegrini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3983527783636073; http://lattes.cnpq.br/2482401585817191Recentes evidências sugerem que as mudanças na diversidade e abundância dos componentes da microbiota intestinal no nível de filo, gênero ou espécie (disbiose) podem promover ou agravar doenças, como por exemplo, a obesidade (TREMAROLI; BÄCKHED, 2012). Essas evidencias apresentam uma mudança revolucionaria em relação à microbiota intestinal como um agente importante na saúde humana, em vez de ser apenas comensal (PORTUNE et al., 2016). A microbiota contribui para alguns processos, como a digestão, síntese de vitaminas e absorção (BAOTHMAN et al., 2016). Atualmente, sabe-se que a microbiota intestinal é um fator ambiental capaz de aumentar o rendimento energético a partir da dieta e de regular o metabolismo periférico, podendo resultar em ganho de peso (FIOCCH; SOUZA, 2012; CANI et al., 2012). Bactérias como Bifidobaterium spp. e Lactobacillus spp. podem contribuir para a saúde humana, melhorando a função da barreira intestinal, modulação do metabolismo de lipídios, prevenção de diarreia ou alergias, participação na ativação de provitaminas e aumento da secreção de muco, modulando a resposta intestinal imunológica através de estímulo de citocinas (JAMAR; ESTADELLA; PISANI, 2017). No entanto, há outras espécies de bactérias associadas com as implicações negativas, tais como Clostridium difficile, Clostridium perfringens, Clostridium clostridioforme, Escherichia coli, Neisseria meningitidis, Fusobacterium varium, (TSUDA, 2016). A ecologia da microbiota intestinal é afetada por muitos fatores, tais como enfermidades, medicamentos e dieta, sendo a última o principal contribuinte para a diversidade bacteriana (BAOTHMAN et al., 2016). Mesmo que a microbiota intestinal seja relativamente estável em indivíduos saudáveis, alterações de curto prazo na dieta têm demonstrado uma rápida alteração na composição microbiana, o que pode ocorrer em 24 h após a intervenção com dieta (DAVID et al., 2013; PORTUNE et al., 2016). Frente ao exposto, o objetivo deste estudo é correlacionar a ingestão de macronutrientes com algumas bactérias da microbiota intestinal de adultos obesos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação entre o perfil de ácidos graxos séricos e a ingestão alimentar de indivíduos obesos antes e após a suplementação com juçara (EUTERPE EDULIS MART.)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-10) Simões, Luiza Pereira [UNIFESP]; Pisani, Luciana Pellegrini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3983527783636073; http://lattes.cnpq.br/3983527783636073Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial caracterizada por acúmulo anormal de tecido adiposo. Há um processo inflamatório decorrente do aumento da expressão de citocinas pró-inflamatórias, relacionado principalmente com a ingestão de ácidos graxos saturados. O fruto da palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) tem sido estudado devido às suas atividades antioxidante e anti-inflamatória, que estão ligadas, em parte, pela melhora no perfil lipídico. Objetivo: Avaliar a influência do consumo da polpa do fruto da palmeira juçara no perfil de ácidos graxos séricos em indivíduos obesos. Métodos: Ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado, baseado em suplementação ou não com a polpa do fruto liofilizado da palmeira juçara de 27 indivíduos com obesidade durante 6 semanas. O consumo alimentar foi avaliado por meio de diário alimentar de três dias alternados. Todos os testes estatísticos foram realizados no programa SPSS versão 22. Resultados: Observamos melhora no perfil de ácidos graxos dos indivíduos suplementados com a diminuição sérica de ácidos graxos saturados, aumento de ácidos graxos monoinsaturados, principalmente pelo aumento de ácido oleico (C18:1n9), aumento de ácido graxo poliinsaturado do tipo ω-3 e melhora na relação ω-6/ω-3. Portanto, sugerimos que a suplementação com o fruto da palmeira juçara pode ser utilizada como uma estratégia complementar na conduta nutricional de doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à obesidade.
- ItemSomente MetadadadosFibroblast growt factor 23 and dietary factors in renal disease(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-10-25) Baia, Leandro da Cunha [UNIFESP]; Heilberg, Ita Pfeferman [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Klotho, um hormônio secretado pelo rim, atua como co-fator para a ativação do receptor do fator de crescimento fibroblástico 23 (FGF-23), o qual exerce importante função no metabolismo mineral pelo seu efeito fosfatúrico e inibitório da forma ativa da 1,25-dihidroxivitamina D3, [1,25(OH)2D3], e modulatório sobre o PTH. Estudos prévios têm demonstrado uma associação inversa entre níveis séricos de 25 hidroxivitamina D3, 25(OH)D3, e pressão arterial. Além disso, uma inversa relação entre inflamação e estresse oxidativo com a expressão de klotho tem sido reportada. As espécies reativas de oxigênio (EROs) são importantes mediadores da inflamação endotelial e podem contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose através da estimulação de vias pró-inflamatórias no endotélio vascular. Os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFAs), principalmente os da série ômega-3, como o ácido docosahexaenóico (DHA) e o ácido eicosapentaenóico (EPA), exercem um efeito protetor nas doenças cardiovasculares reduzindo a morbi-mortalidade devido aos seus potenciais efeitos anti-aterogênicos e anti-inflamatórios. Objetivos: Investigar os efeitos do DHA sobre a inflamação, estresse oxidativo, ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e expressão de klotho em nível renal , em um modelo experimental de inflamação. Metodologia: Camundongos C57BL/6, com idade de 12 semanas, serão aclimatizados por 8 dias antes do início do estudo, mantidos em temperatura em torno de 22ºC e 50-60% de umidade relativa com ciclo claro/escuro de 12h. Durante o período de aclimatização, os animais serão alimentados com dieta padrão e terão livre acesso à água. Posteriormente, os animais serão divididos em 4 grupos e tratados durante 12 semanas: Grupos Controle (n=14): Os animais receberão dieta padrão e terão livre acesso à água por 10 dias. A partir do 11º dia os animais serão randomizados em 2 subgrupos: 1. (C-S): Controle + óleo de soja [dieta padrão + 7% de óleo de soja], (n=7) 2. (C-DHA): Controle + DHA [dieta padrão + 6.3% de óleo de peixe e 0.7% óleo de soja], (n=7). Grupos Adenina (n=14): Inflamação será induzida através da administração de adenina. Os animais serão alimentados com ração padrão enriquecida com 0,25% de adenina e terão livre acesso à água por 10 dias. A partir do 11º dia os animais serão randomizados em 2 subgrupos : 3. ADN-S [dieta padrão adicionada de adenina + 7% de óleo de soja], (n=7) 4. ADN-DHA [dieta padrão adicionada de adenina + 6.3% de óleo de peixe e 0.7% de óleo de soja], (n=7) As dietas serão obtidas da PragSoluções (Jaú, São Paulo, Brazil) e terão conteúdo energético similar. Uma amostra única de sangue será coletada do plexo ocular dos animais para a determinação de citocinas inflamatórias (TNF-?, IL-6, IL-1?), PTH, FGF23, creatinina e marcadores de estresse oxidativo (reduced/oxidized glutationa reduzida/oxidada ? razão GSH/GSSG). Angiotensina II, renina, catepsina B e pro-renina, também serão determinados. Ao final do estudo, os animais serão sacrificados com a utilização de anestésicos injetáveis (Cloridrato de Xilazina 10 mg/kg e Ketamina 50 mg/kg). Um rim será extraído, lavado com salina, pesado, congelado em nitrogênio liquido e armazenados à -80ºC para determinação da expressão de klotho através de RT-PCR.