Navegando por Palavras-chave "Hunger"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Brasil com fome: a atualidade de Josué de Castro(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12) Santos, Aléxia Monique da Silva Oliveira [UNIFESP]; Rocha, Antônio Sérgio Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8270128889943829A fome é uma persistente problemática no Brasil, revelando que uma parcela significativa da população, segundo Inquérito Nacional 58,7% da população do Brasil enfrenta algum tipo de insegurança alimentar, pesquisa realizada entre novembro de 2021 a abril de 2022, vivendo abaixo da linha da pobreza. Josué de Castro, pioneiro no entendimento das causas da fome em um país tão abundante como o Brasil, expôs soluções durante seus discursos, enfatizando que enquanto a fome persistir, o progresso social será impossível. Seu livro "Geografia da Fome" desmascarou a política da fome no Brasil, mapeando suas raízes. Josué propôs uma política alimentar, defendendo que, se suas ideias fossem implementadas, a fome não estaria tão disseminada. Ele também apontou para a necessidade de uma reforma agrária como solução fundamental, apontando causas e consequências da fome que mantinha à margem da dignidade humana brasileiros que viviam abaixo da linha da pobreza, buscando alternativas para modificar esse cenário. Este trabalho tem por objetivo apontar que a fome pode ser evitada em larga escala, mas é um projeto político persistente. Nesse sentido, o intuito da pesquisa é buscar analisar como fonta as obras à luz da atualidade de Josue de Castro, relacionando o aumento da fome ao governo Bolsonaro e à pandemia da COVID-19, destacando a importância de Josué como pensador político e referência no combate à fome.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Consumo alimentar de adolescentes brasileiros, dentro e fora da escola: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)(Universidade Federal de São Paulo, 2020-12-04) Gonçalves, Hélida Ventura Barbosa [UNIFESP]; Bandoni, Daniel Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6104429791974852; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: verificar como se deu o consumo alimentar de adolescentes brasileiros ao longo do tempo, bem como verificar se características sociodemográficas, a presença da fome e a autoimagem corporal inteferem na adesão à alimentação escolar. Métodos: Realizou-se análise de dados secundários das três edições já publicadas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE. Para avaliar o consumo alimentar foram utilizados dados sobre o consumo regular (cinco ou mais vezes por semana) de marcadores de alimentação saudável (feijão; hortaliças; frutas) e de alimentação não saudável (doces; refrigerantes; salgadinhos fritos). Estes marcadores foram avaliados segundo dados sociodemográficos. E, verificamos as tendências desses marcadores para a população com as análises estratificadas por sexo, raça/cor da pele e situação administrativa da escola. A significância estatística das tendências temporais foi avaliada por modelo de regressão linear. Já para a verificar se características interferem na adesão à alimentação escolar, participaram do estudo, escolares que auto referiram as informações em duas amostras distintas coletadas por meio da PeNSE, do ano de 2015. Resultados: Ao longo de seis anos, três tipos de mudança na dieta dos adolescentes brasileiros foram observados: diminuição do consumo regular de feijão, doces e refrigerantes, aumento do consumo regular de vegetais e consumo estável de frutas e salgadinhos fritos. A respeito da alimentação escolar, foi visto um baixo consumo pelos estudantes brasileiros, sendo maior em adolescentes do sexo masculino e pretos. Em relação a imagem corporal, os adolescentes que se autointitulavam como gordos apresentaram menor adesão à alimentação escolar quando comparados aos que se consideravam com corpo normal, nas escolas privadas. E, a fome está presente entre os adolescentes e, pode influenciar na adesão à alimentação escolar. Conclusão: a composição da dieta de adolescentes brasileiros mudou em um curto período, sendo necessário monitorá-la para propor ações voltadas a esse público. Observou-se pouca adesão à alimentação escolar e que fatores sociodemográficos, a fome e se achar gordo influenciam nesta adesão. A adesão também pode ser influenciada pela qualidade dos cardápios ofertados e, para isso, mudanças nas legislações são necessárias a fim de que estudantes sejam estimulados a consumi-la. É interessante o desenvolvimento de estratégias de educação alimentar e nutricional, o monitoramento da saúde do escolar, a limitação nas propagandas de alimentos para este público, o desenvolvimento de pesquisas e grupos de trabalho sobre a alimentação do adolescente a fim de estimular uma melhor composição da alimentação do adolescente brasileiro, tanto em ambiente escolar, como fora dele.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A cor da fome é preta, Carolina!(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-19) Santiago, Bruna Karina [UNIFESP]; Estevão, Ana Maria Ramos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2205537046844581; http://lattes.cnpq.br/4864141908880108; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O projeto de pesquisa intitulado A cor da fome é Preta. Carolina!, tem por objetivo compreender como a pandemia da Covid19 impactou a vida das mulheres chefes de família em busca de alimentos e quais respostas das políticas sociais. Incorporando as narrativas de Carolina Maria de Jesus evidenciando como o Quarto de Despejo não acabou, perpassa até hoje sobre as discussões desde 1946 quando Josué de Castro explicitou no livro Geografia da Fome e as respostas que o Estado possibilitou para o enfrentamento do Nutricídio.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Determinantes sociobiológicos da insegurança alimentar em residências com crianças menores de cinco anos: pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher (PNDS - 2006/07)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-05-20) Fonseca, Ana Paula Poblacion da [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo Taddei [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7949679002889518; http://lattes.cnpq.br/8130618778307335; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Food Security is the right to regular and permanent access to nutritionally adequate food in sufficient quantity, without compromising access to other essential needs, based on food practices that promote health. The Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA) is a psychometric scale that directly measures food insecurity at the household level, classifying it as mild, moderate or severe. The National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS-2006/07) was a national household survey, which together with indicators and measurement instruments in various areas, described Food Security prevalence. PNDS-2006/07 secondary data was used to analyze the association between food insecurity and sociodemographic and biological variables among Brazilian households with children under five years of age.The food security variable was dichotomized as food security or mild food insecurity (SA/IAL) versus moderate or severe food insecurity (IAM/G), and the first paper results showed high prevalence of SA/IAL concentrated in the North (N) or Northeast (NE) (30.7%), in economic classes D or E (34%), and beneficiaries of Cash Transfer Programs (PTR) (36.5%). The multivariate analysis model found that social risks (beneficiary PTR), regional risks (N/NE) and economic risks (classes D or E) were 1.8, 2.0 and 2.4, respectively. By aggregating the three risks we found 48% of households in SA/IAL, meaning that adult and children experienced hunger during the three months period preceding the survey. Second paper describes high prevalence of IAM/G (Food Insecurity) in households where mothers had fewer than 8 years of education (25.7%), lived without a partner (25.9%), or had three or more children living under the same roof (29.3%). In addition, it showed high prevalence of Food Insecurity in households with children under five, who have had at least one episode of diarrhea or pneumonia during the three months prior to interview (25.9%), had weight-for-age <-2.0Z (32.1%), or had not eaten meat (20.5%) or fruits and vegetables every day in the past seven days before interview (19.3%). Independently of geographic location (macro-region and urban-rural classification) and household variables (economic status, cash transfer program, living conditions, maternal education, marital status and number of children), the multivariate analysis model showed association between health of children living in food-insecure households and having had at least one hospitalization for diarrhea or pneumonia within the twelve months before the interview (aPR 1.3; 95%CI 1.1; 1.6), underweight shown by weight-for-age WAZ<-2.0Z (aPR 1.4, 95%CI 1.1; 1.7), and having not eaten meat (aPR 1.2, 95%CI 1.1; 1.4) or fruits & vegetables every day in the past seven days prior to interview (aPR 1.7, 95%CI 1.3; 2.3). There is a relationship between living in moderate or severe food insecurity and objective adverse child health outcomes. These relationships are shaped by the environment where the child is inserted, and may represent an important factor in the transmission of socioeconomic inequality across generations, impacting negatively on the prosperity of future Brazilian citizens.
- ItemSomente MetadadadosEffect of aerobic exercise on hunger feelings and satiety regulating hormones in obese teenage girls(Human Kinetics Publ Inc, 2014-11-01) Prado, Wagner Luiz do [UNIFESP]; Lofrano-Prado, Mara Cristina; Tenório, Thiago Ricardo dos Santos; Balagopal, P. Babu; Oyama, Lila Missae [UNIFESP]; Botero, João Paulo [UNIFESP]; Hill, James O.; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Nemours Childrens Clin; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Univ ColoradoExercise is implicated in modifying subsequent energy intake (EI) through alterations in hunger and/or satiety hormones. Our aim was to examine the effects of aerobic exercise on hunger, satiety regulatory peptides, and EI in obese adolescents. Nine obese girls (age: 13-18 years old, BMI: 33.74 +/- 4.04 kg/m(2)) participated in this randomized controlled crossover study. Each participant randomly underwent 2 experimental protocols: control (seated for 150 min) and exercise (exercised for 30 min on a treadmill performed at ventilatory threshold [VT] intensity and then remained seated for 120 min). Leptin, peptide YY3-36 (PYY3-36), and subjective hunger were measured at baseline as well as 30 min and 150 min, followed by 24-hr EI measurement. Exercise session resulted in an acute increase in PYY3-36 (p < .01) without changes in leptin and/or hunger scores. the control session increased hunger scores (p < .01) and decreased circulating leptin levels (p = .03). There was a strong effect size for carbohydrate intake (d = 2.14) and a modest effect size for protein intake (d = 0.61) after the exercise compared with the control session. Exercise performed at VT intensity in this study appears to provoke a state of transient anorexia in obese girls. These changes may be linked to an increase in circulating PYY3-36 and maintenance of leptin levels.
- ItemAcesso aberto (Open Access)FAO, Fome e o direito à alimentação no Brasil: movimentos e contradições(Universidade Federal de São Paulo, 2020-12-16) Santos, José Elson da Silva dos [UNIFESP]; Nozabielli, Sônia Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3180236128206925; http://lattes.cnpq.br/2683831667398947; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O direito à alimentação tem como base material o fenômeno da fome, suas causas e consequências enraizadas na exploração capitalista, sendo objeto de mobilizações e lutas sociais que buscaram melhorar as condições de vida e trabalho dos trabalhadores, reconhecendo essa questão no campo dos direitos sociais brasileiros. À vista disso, a presente dissertação de mestrado tem como temática a relação entre o direito à alimentação no Brasil e o papel da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na construção histórica desse direito. O Brasil incorporou a alimentação no rol dos direitos sociais no ano de 2010, pela Emenda Constitucional n.º 64, após um processo histórico de amadurecimento teórico e de lutas sociais. Tais processos não ocorreram de forma linear e se somam de maneira interdependente à atuação de agências internacionais, como a FAO, para a adoção de soluções e respostas à fome. A Organização desencadeou debates e ações internacionais para que os países produzissem respostas institucionais à questão da fome de maneiras diferentes ao longo do século XX e XXI, sendo as soluções mais recentes ao fenômeno construídas pela via do direito à alimentação. Para desenvolver essa análise, a metodologia consistiu em um estudo bibliográfico e documental, com o objetivo concentrado em apurar o processo de debate do combate à fome e de definição do direito à alimentação conduzido pela FAO e as interações decorrentes na realidade brasileira, que se desenvolve ao longo de três capítulos. Assim, depreende-se desse estudo que a definição da alimentação como direito social ocorreu no Brasil também após indução da FAO como forma de atualizar os compromissos do Estado quanto à erradicação da fome, na perspectiva de vincular sua ação para respeitar, proteger e realizar o direito à alimentação, de maneira a dotar os indivíduos de mecanismos de cobrança, prestação de contas e de responsabilização pela não efetivação do mesmo na realidade. A FAO atuou por meio do financiamento de projetos de suporte ao Brasil no monitoramento e operacionalização do direito à alimentação, bem como para a criação de capacidades e instrumentos para implementação desse direito. No entanto, a fome se mantém como processo e necessidade social presente na realidade material dos trabalhadores, produzida e reproduzida no desenvolvimento capitalista. Nesse sentido, com base no referencial teórico analisado, tem-se a abordagem do direito como resposta contraditória e limitada na sociabilidade capitalista, ainda que possa representar uma mudança na direção política que supera a eventualidade e casuísmos das intervenções em relação à fome.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Insegurança alimentar em domicílios brasileiros com crianças menores de cinco anos(Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2014-05-01) Poblacion, Ana Paula; Marín-León, Leticia; Segall-Corrêa, Ana Maria; Silveira, Jonas Augusto Cardoso da [UNIFESP]; Taddei, Jose Augusto de Aguiar Carrazedo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)This article analyzes food insecurity and hunger in Brazilian families with children under five years of age. This was a nationally representative cross-sectional study using data from the National Demographic and Health Survey on Women and Children (PNDS-2006), in which the outcome variable was moderate to severe food insecurity, measured by the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Prevalence estimates and prevalence ratios were generated with 95% confidence intervals. The results showed a high prevalence of moderate to severe food insecurity, concentrated in the North and Northeast regions (30.7%), in economic classes D and E (34%), and in beneficiaries of conditional cash transfer programs (36.5%). Multivariate analysis showed that the socioeconomic relative risks (beneficiaries of conditional cash transfers), regional relative risks (North and Northeast regions), and economic relative risks (classes D and E) were 1.8, 2.0 and 2.4, respectively. Aggregation of the three risks showed 48% of families with moderate to severe food insecurity, meaning that adults and children were going hungry during the three months preceding the survey.
- ItemSomente MetadadadosRegulation of energy intake may be impaired in nutritionally stunted children from the shantytowns of Sao Paulo, Brazil(Amer Inst Nutrition, 2000-09-01) Hoffman, Daniel Jay; Roberts, Susan B.; Verreschi, Ieda Therezinha do Nascimento [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; Nascimento, Celia de; Tucker, Katherine L.; Sawaya, Ana Lydia [UNIFESP]; Tufts Univ; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)We tested the hypothesis that nutritionally stunted children have impaired regulation of energy intake (EI), a factor that could help explain the increased risk of obesity associated with stunting in developing countries. A 3-d residency study was conducted in 56 prepubertal boys and girls aged 8-11 y from the shantytowns of Sao Paulo, Brazil. Twenty-seven of the subjects were stunted and 29 were not stunted; weight-for-height Z-scores were not significantly different between the groups. Parents of the two groups had equivalent heights and body mass indices. Measurements were made of voluntary EI from a self-selection menu, resting energy expenditure (REE) and body composition. In addition, a 753-kJ yogurt supplement was administered at breakfast on one study day (with an equal number of children receiving the supplement on each of the 3 study days) and its effect on daily EI assessed. There was no change in EI over time in either group (P = 0.957), and no significant difference in EI between stunted and nonstunted children, even though the stunted children weighed 10% less. Energy intake per kilogram body weight was significantly higher n the stunted children (278 +/- 89 (so), vs. 333 +/- 67 kJ/kg, P < 0.05) and EI/REE was also significantly higher (1.91 +/- 0.34 vs. 1.68 +/- 0.38, P < 0.05). However, the relationship between EI and body weight was not significantly influenced by stunting (P = 0.12). There was no significant effect of the breakfast supplement on daily EI in either group although the absolute difference in EI between supplement and control days was greater in stunted than in nonstunted children (Delta EI: +460 +/- 1574 vs. -103 +/- 1916 kJ/d, P = 0.25). These data provide preliminary evidence consistent with the suggestion that stunted children tend to overeat opportunistically, but further studies are required to confirm these results in a larger study.