PPG - Ensino de Ciências e Matemática

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    Acesso aberto (Open Access)
    As ideias freireanas sobre o aprendizado da Educação de Jovens e Adultos: uma análise da proposta e da priorização curricular de Diadema com ênfase em ciências
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-05) Onuki, Camila de Domenicis Silva [UNIFESP]; Martorano, Simone Alves de Assis [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3872820602594598; http://lattes.cnpq.br/5402415980906614
    O objetivo principal dessa pesquisa é o de analisar as propostas curriculares da cidade de Diadema voltadas para o público da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir das ideias de Paulo Freire. A cidade de Diadema tem forte relação com as ideias de Freire, pois desde a década de 80, do século passado, elas estão presentes na educação, principalmente na alfabetização de adultos. Neste sentido, serão analisadas duas propostas curriculares, respectivamente dos anos de 2007 e 2021, no que se refere à área de Ciências da Natureza. Esse trabalho é caracterizado como sendo uma pesquisa qualitativa e de análise documental. Para sua análise, serão utilizadas quatro categorias elaboradas a partir dos documentos oficiais com orientação para o ensino da EJA, e dos pressupostos da metodologia de Paulo Freire. A partir da análise, evidenciou-se, por meio das quatro categorias, que tanto a Proposta Curricular da Educação de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal (PCEJA) quanto a Proposta de Priorização Curricular (PPC) de Diadema contemplam as ideias de Paulo Freire no que diz respeito ao ensino-aprendizagem pensado para esse público no município de Diadema.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação da aprendizagem nas escolas e suas possíveis relações com a prova São Paulo: histórico e problematizações
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-13) Machado, Bruna Acioli Silva [UNIFESP]; Stoco, Sergio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1841861158078886; http://lattes.cnpq.br/9996059261104287
    A Rede Municipal de Ensino de São Paulo (RME-SP) dispõe de diferentes instrumentos avaliativos externos que têm como propósitos acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes e fornecer subsídios para as ações pedagógicas nas unidades escolares. As avaliações externas na RME-SP são também utilizadas para definir as políticas públicas, em diversos aspectos, tais como os processos formativos e o planejamento de recursos para os estudantes. Nesses termos, considerando que a avaliação é parte integrante da Proposta Curricular da RME-SP, sabemos que ela pode fornecer subsídios para o professor delinear sua trajetória de trabalho, por meio do planejamento e replanejamento contínuo das propostas pedagógicas, a partir dos objetivos curriculares desejados, considerando a integralidade dos estudantes e seus percursos de aprendizagem. Uma das dimensões fundamentais nessa análise é compreender as representações e as apropriações, construídas nas unidades educacionais, sobre as informações advindas de avaliações externas, com ênfase na Prova São Paulo e como se relacionam com o processo formativo e ações pedagógicas realizados pelas escolas. Na dissertação, são abordados aspectos históricos da avaliação da aprendizagem e as concepções de avaliações externas no Brasil, com o intuito de compreender como essas avaliações foram se constituindo e como influenciaram a construção das avaliações externas na Rede Municipal de São Paulo, especificamente na Prova São Paulo. Para complementar nossa investigação, foi realizada uma análise documental da concepção de avaliação educacional desde 1990 para compreender a constituição dos processos avaliativos que, atualmente (2024), são constituintes da rede por diferentes gestões e a construção de avaliação presente nas Escolas Municipais de São Paulo. Para tanto, compreender essa constituição da concepção avaliativa na RME-SP é necessário investigar junto a equipes gestoras e professores da rede para entender quais são as contribuições da avaliação externa para os processos de ensino e aprendizagem. Para isso, foi realizada a pesquisa qualitativa em duas unidades escolares de territórios diferentes, considerando a documentação pedagógica da unidade escolar e entrevistas com professores e gestores. Dessa forma, o intuito da pesquisa foi compreender como as unidades educacionais utilizam os dados avaliativos fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação e se essa análise dos dados contribui para as ações pedagógicas realizadas nas escolas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Poluição sonora como fator de agravo da saúde e da aprendizagem em estudantes de graduação
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-30) Roque, Helena Maria [UNIFESP]; Viana, Helio Elael Bonini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0454985988605652; http://lattes.cnpq.br/0454985988605652; https://lattes.cnpq.br/9942049342460646
    O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, conceitua poluição sonora, como o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num ambiente qualquer. A partir de 50 dB, pode iniciar no organismo diversas reações físicas e psicológicas. Os efeitos negativos devido ao excesso e intensidade de ruídos, atuam de forma lenta e somente com o tempo manifestam-se no organismo alterações auditivas e não-auditivas tais como: problemas auditivos; dificuldade de relaxamento; redução do poder de concentração e da produtividade; insônia; aumento do risco de infarto; entre outros efeitos orgânicos e psicológicos. O ruído ambiental é uma ameaça à qualidade de vida dos indivíduos e ao meio ambiente. A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2011), revela que um em cada três indivíduos é incomodado ao longo do dia pela poluição sonora e, um em cada cinco tem o sono perturbado durante a noite por conta de ruídos provenientes do tráfego urbano; caracterizando assim a poluição sonora como um problema de saúde pública e, portanto, devendo ser tratado. Com a pandemia COVID-19 provocada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), houve necessidade de medidas sanitárias para distanciamento social em 2020/21, passando a educação formal (em todas as modalidades) para o modo virtual EAD/Educação à Distância no confinamento do contexto doméstico, requisitando dos educandos especialmente os canais visuais e auditivos na efetivação do processo da aprendizagem. Diante dos fatos abordados, objetivamos elencar fundamentação teórica (jurídica, técnica e acadêmica) no que tange a questão da poluição sonora principalmente referente ao ruído, caracterizado como ruído de lazer, social e comunitário, visando estabelecer um paralelo entre a realidade acústica do município de Diadema com a situação pandêmica gerada pela infecção do vírus SARS-CoV-2. A pesquisa “Poluição Sonora como Fator de Agravo da Saúde e da Aprendizagem em Estudantes de Graduação”, utilizou-se do questionário “Atitudes da Juventude frente ao Ruído - YANS” (Zocoli et al, 2009). Métodos: Ao aplicar o questionário (YANS) aos graduandos UNIFESP-Diadema, a pesquisa possui abordagem metodológica com características quantitativa e, qualitativa, descritiva e bibliográfica ao estabelecer paralelo entre causa e efeito no que tange a influência da poluição sonora no rendimento acadêmico e nos processos de saúde/adoecimento. Material: Questionário (YANS) com 19 questões afirmativas e respostas registradas por meio da escala Likert com cinco graus. Público: Graduandos com idade mínima de 18 anos. Metodologia de Análise de Dados: Aplicação do teste não-paramétrico Qui-Quadrado aos dados obtidos através do questionário YANS. Desfecho: Ao considerar o conforto acústico ambiental de importância fundamental para a sadia qualidade de vida e um melhor aproveitamento no processo da aprendizagem, almeja-se a possibilidade de promover na sociedade a reflexão sobre os impactos da poluição sonora no meio ambiente e no organismo, visando elaboração de políticas públicas mais diretivas e assertivas ao combate da poluição sonora, em prol ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida.
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    Embargo
    Contribuições do Teste de Scott no ensino de química: uma proposta pedagógica baseada na aprendizagem significativa e alfabetização científica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-29) Silva, Camilla Turcci da [UNIFESP]; Lourenço, Ana Valéria Santos de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5210899977507748; http://lattes.cnpq.br/9248270244402200
    Este trabalho apresenta a investigação e análise das contribuições para o ensino de química ao utilizar em sala de aula prática de ensino baseada no elemento químico cobalto, com enfoque no Teste de Scott, pautando-se pedagogicamente na aprendizagem significativa e na alfabetização científica. De caráter exploratório, a metodologia de pesquisa contou com levantamento bibliográfico, análise de textos e aplicação de sequência didática dentro da temática proposta, para a 3ª série do ensino médio de uma escola da rede privada na cidade de São Paulo, trabalhando conceitos químicos como tabela periódica e ligações químicas, bem como questões sociais, geográficas e bioquímicas, com base no livro e formato temático cobalto. Quanto ao universo a ser estudado, no que tange à população/amostra, foram 21 alunos. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram questionários, atividades realizadas em sala de aula, experimento, rodas de conversa etc., ao passo que a análise dos dados foi realizada com olhar qualitativo. Os registros foram as próprias atividades desenvolvidas pelos alunos, bem como gravações de áudio/vídeo. O tema gerador de cobalto e seus compostos, possibilitou abordar o teste de Scott – onde é utilizado um reagente contendo cobalto – para auxiliar na identificação de cocaína (nomenclatura IUPAC éster metílico do ácido-(1S, 3S, 4R, 5R)-3-benzoiloxi-8-metil-8-azabiciclo-[3.2.1] octano-4-carboxilíco), um alcaloide presente nas folhas de coca que causa efeitos psicoativos. Esta abordagem permitiu uma contribuição no ensino no âmbito forense, na expectativa de possibilitar uma aprendizagem significativa e, ainda, que o estudante seja alfabetizado cientificamente para atuar como cidadão crítico. Foi possível trabalhar com os subsunçores dos alunos, ressignificando-os e viabilizando mais engajamento por parte discente durante as aulas. Dessa forma, o Teste de Scott possibilitou uma abordagem que leva à promoção de uma aprendizagem significativa e alfabetização científica dos estudantes.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Narrativa sobre práticas de ensino de ciências e matemática para um aluno com diagnóstico de TEA no ensino superior
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-29) Silva, Tarcia Emanuella Oliveira [UNIFESP]; Souza, Renato Marcone José de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8984902656508635; https://lattes.cnpq.br/0969059426814740
    Este estudo teve por objetivo compreender os desafios presentes em uma universidade pública brasileira no que diz respeito à inclusão de um estudante com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), em um curso com abordagem de assuntos STEM (matemática e ciências) a partir do seu ponto de vista. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, com abordagem qualitativa e a utilização da entrevista semiestruturada como instrumento metodológico. Produzimos, a partir desse material, uma narrativa com inspiração na história oral, analisada com referência na inclusão e na legislação vigente no Brasil sobre o autismo. Com esse estudo, buscamos contribuir para o entendimento da participação destes alunos no sistema educacional ao inseri-los no ensino superior. E por que o interesse nessa temática? Durante nosso embasamento teórico foi possível constatar a baixa produção acadêmica acerca da inclusão de alunos universitários com esse diagnóstico, fato que despertou em nós, como pesquisadores, o interesse em nos aprofundarmos neste tema. Sendo assim, construímos um material com informações acerca de elementos em um ambiente universitário que podem contribuir ou dificultar, do ponto de vista do sujeito dessa pesquisa. O estudante também nos relatou viver uma interseccionalidade associada a fatores de influências sociais, como sua raça e orientação sexual, que interfere na maneira em como vive sua deficiência. Além disso, encontramos evidências que contribuíram para o seu aprendizado e desenvolvimento na universidade, como o gerenciamento de tempo, por exemplo, que seria um tempo disponível para o aluno se organizar e executar suas tarefas. Observou-se também sua preferência e conforto em escrever com caneta e a folha na posição horizontal. No entanto, constatou-se que o excesso de ruídos e a falta de previsibilidade no cotidiano universitário são fatores que podem causar estresse, ansiedade e frustração.